sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Auto – avaliação – Elci


Auto – avaliação – Elci

As aprendizagens mais significativas em P.A foram:
• Aprendi trabalhar em grupo, respeitando a individualidade e procurando inserir todas no processo de investigação da questão norteadora;
• A mudança de postura, ou até mesmo o olhar para cidade no que se refere a questão da separação e reciclagem do lixo;
• Aprendi a ter flexibilidade e iniciativa própria para buscar saídas para as dificuldades encontradas;
• Procurei incentivar o grupo ou até buscar quem não estava acompanhando;
• Cooperar de uma forma ou de outra a fim de que o trabalho tivesse um andamento adequado;
• Compareci em praticamente todas as reuniões virtuais, onde aprimorei mais alguns conhecimentos tecnológicos;
• Cooperei de forma intensa através de e-mail, telefonemas, recados, fórum de debates entre membros e msn, adiantando alguma atividades e delegando funções as colegas de forma que todas participassem do construção do projeto;
• Ao final página ficou bem organizada e clara o que mostra a dedicação e o esforço coletivo, para que tudo fosse feito dentro dos prazos estabelecidos, sem prejudicar o processo de construção colaborativa de todas.


Acredito que muitas das aprendizagens adquiridas neste semestre irão consolidar-se no decorrer dos tempos, pois, todas que participaram de uma forma mais ou menos intensa, tiveram mudanças, e, é através dessas mudanças que obtemos novas aprendizagens. Essas novas aprendizagens provocam mudanças de posturas e essas novas posturas aguçam novas questões de investigação que automaticamente irão contribuir para desencadear processos de aprendizagens futuras. Provocando assim, o crescimento e evolução de seres humanos, que somos, procurando contribuir para o desenvolvimento e formação de um mundo melhor.

REFLEXO DE APRENDIZAGENS:



Trabalhar com Projetos Temáticos nos proporcionou aprendizagens bastante significativas e que já estão refletindo-se em minha prática docente. Como inseri meus alunos no Projeto referente à visita ao asilo do bairro. As crianças comentaram em casa e alguns pais se mobilizaram para contribuir de alguma forma com o asilo visitado. Estamos organizando uma visita com os alunos e familiares destes, para o segundo sábado de dezembro. Neste encontro estamos planejando uma integração, onde iremos oferecer uma cesta básica com alimentos arrecadados pelos alunos e também confeccionaremos cartões com mensagens natalinas para oferecer aos idosos.
Acredito dessa forma podemos contribuir com pequenas ações que venham a contribuir para reverter a situação de descaso para com os idosos.
Pelas apresentações dos Projetos Temáticos no presencial de Psicologia, percebemos que a maioria dos grupos voltou sua pesquisa para a idade avançada, isso prova que estamos nos preocupando em cultivar uma boa “plantação” para na velhice obtermos uma ótima “colheita”.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Trocas de Aprendizagens


Esta semana iniciamos uma apresentação que foi um grande desafio para mim. A pesrcursão corporal com batida de latinhas Já havia sido apresentada em anos anteriores ministrada por uma professora que participou do coral Meninas Cantoras do colégio Santa Catarina de N.H. Como foi pedido por uma empresa parceira, a coordenação me incumbiu de ensaiar com meus alunos. Num primeiro momento fiquei apavorada, mas logo em seguida tive a idéia de convencer meus alunos da importância, do comprometimento e do fato que construiríamos algo marcar a história daqueles que estão saindo do Sesi por terem completado idade e também para homenagear uma pessoa importante do grupo que está nos deixando. Alguns alunos que haviam participado das outras apresentações foram os multiplicadores, através deles começamos a ensaiar até que a construção se formatou.
Segunda-feira (17/11), realizamos a primeira apresentação em Rolante na abertura da Semana da SIPAT, digo a primeira porque teremos mais três até o final do anos. As crianças estavam eufóricas, viveram uma tarde de astros, tomaram banho, no Sesi, arrumaram-se, perfumaram-se e fizemos um ultimo ensaio.
Apesar do nervosismo, pois havia uma trezentas pessoas para assistir, foi um sucesso. As crianças cantaram com a alma e o coração que assistiu elogiou muito.
Para a minha prática docente isso veio confirmar que deve haver trocas de saberes entre professor e aluno, e, que é através dessas trocas que ocorrem as aprendizagens mais significativas para nossas vidas.
“...a pedagogia enquanto tecnologia interativa que se concretiza através da ação no processo ensino-aprendizagem, corresponde a uma atividade construtiva e interpretativa ao mesmo tempo: os professores precisam interpretar os objetivos, dar-lhes sentido em função das situações concretas de trabalho, e, ao mesmo tempo, conceber e construir as situações que possibilitam a sua realização”(p. 12).

Apresentação do P.A

Foi bem tranqüila as apresentações dos P.As. Os grupos que foram orientados pela Pro. Liliana e Del Carmem mostraram as aprendizagens que foram sendo construídas no decorrer do semestre de forma transparente e clara. Isso mostra a importância que tem trabalharmos com projetos de aprendizagens, pois, é uma forma de todos aprenderem através do trabalho em equipe, da busca pela investigação e também da cooperação.
Quanto ao nosso tema em estudo que é a questão da importância da separação do lixo para a cidade, acredito que nunca mais terei o mesmo olhar. A minha percepção da importância das pequenas ações que podemos fazer para contribuir com o meio ambiente, aumentou muito. Sei que não é muito, mas, se cada um fizer um pouco, juntos faremos diferença. Estaremos, assim, contribuindo para um mundo melhor..

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Reflexão sobre Projeto de Aprendizagens..

No início do eixo V, quando começamos o PA, pensei que seria diferente do que realmente desenvolveu-se no decorrer do semestre. O primeiro desafio foi quanto a escolha dos grupos, procurando formar equipes com colegas desconhecidos, evitando escolhas por afinidades e sim pelo assunto em estudo. logo de cara cara, constatamos que nosso grupo teria que ter bastante flexibilidade para podermos buscar aprendizagens caminhando juntas sem deixar ninguém para trás. Encontramos a nossa forma de trabalhar a distância sem excluir ou deixar de lado quaisquer contribuições que fossem.
Apesar das dificuldades tivemos grandes aprendizagens no que diz respeito ao trabalho de equipe, onde cada um contribui com algo, mas principalmente aprendi a respeitar um pouco mais o tempo dos outros, pois sempre quero resolver logo o que tem que ser feito.
Acredito que do nosso grupo, uma minoria domina totalmente as tecnologias, nesse sentido tivemos grandes aprendizagens, como o uso do MSN, a construção de mapa conceitual, o pensar e e elaborar a questão de investigação; as dúvidas e as certezas.
Quanto nossa questão de investigação sobre a importância da reciclagem do lixo para a cidade de Sapiranga, nos fez refletir o quanto são pequenas as ações que se referem a este assunto. É claro que com tão pouco tempo, não conseguimos realizar um diagnóstico mais profundo da questão da recilcagem e sua impotância para o município e também para o meio ambiente. Constatamos que as ações ainda estão bastante centradas nas escolas e que a maioria da população não se preocupa muito com a importância que tem a reciclagem do lixo, principalmente para a natureza.
O nosso P.A teve que ser redirecionado, o que provocou o grupo a tomar iniciativa de redirecionar ações para conseguir seguir com o trabalho.
Acredito, que nossas aprendizagens em P.A não se concluem no final do semestre, mas, seguem para o nosso cotidiano. Servem para repensarmos sobre a escola que queremos, isto é, para conseguirmos conquistar mudanças, devemos caminhar em equipes, pois, sozinhos não somos nada, juntos podemos tudo.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

VELHICE AVANÇADA


A Velhice Avançada
No dia 30/10/2008, tivemos aula presencial de Psicologia da Vida Adulta, com uma palestra com Simone Pedraza, nutricionista, que trabalha com a terceira idade.
Foram bastante interessantes as colocações da palestrante referente ao tema velhice avançada que alguns grupos estão trabalhando nos Projetos Temáticos.
A maioria das colocações da palestrante fecham com o que o nosso grupo vem pesquisando como, por exemplo:

• Em pensionatos, asilos e no restante da população a pontuação feminina é muito maior que a masculino, sendo que isso se atribui ao fato da longevidade feminina ser bem maior.
• Existe uma carência afetiva muito grande, onde os idosos precisam, às vezes, somente de alguém que os escute.
• Há diferenças de motivação pela vida, de uns para outros idosos, sendo que isso depende da história de vida de cada um, de como se age frente a determinadas situações.
• Nas moradias( residenciais, asilos) muitos idosos conseguem ter uma vida melhor do que se estivessem em casa, pois em casa existem os perigos das quedas, que provocam quebraduras, da má alimentação( alimentam-se fora de hora e a base de pão, biscoitos e café com leite). Também se cria vínculos de amizades com momentos de trocas e integração.
• Com o avanço da idade ocorrem muitas limitações fisiológicas como a diminuição da percepção dos sentidos (visão, paladar, audição e olfato). Com a idade muda o paladar, há uma diminuição da saliva, os alimentos não têm mais sabor. Os idosos ingerem muito menos líquidos.
• Os idosos precisam ser estimulados muito mais todas as suas percepções, pois alguns desencadeiam tendências a comer, outros para as paixões e ainda outros . para reclamar de tudo.

Precisamos pensar o que nós estamos cultivando para a velhice, isto é, se chegarmos até lá. Existe uma tendência grande de nós, seres humanos, não nos preocuparmos com o futuro, e, quando menos esperamos ele chega e então teremos a nossa colheita

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O Trabalho Docente.


Ao realizar a leitura de Maurício Tardif, pude fazer uma reflexão sobre a minha trajetória na carreira do magistério, em como em alguns aspectos evoluí, em outros nem tanto e ainda alguns ou muitos estou tendo a oportunidade de crescer, modificar e transformar a partir da realização deste curso de graduação da UFRGS. Pensando em minha prática pedagógica preciso concordar com a maioria das afirmações do autor citadas no texto. A citação em que trata a pedagogia como uma questão mais ampla e complexa: “a “pedagogia” não é uma categoria inocente, uma noção neutra, uma pratica estritamente utilitária: pelo contrario, ela é portadora de questões sociais importante e ilustra, ao mesmo tempo, as tensões e os problemas de nossa época que se encontram vinculados à escolarização do magistério. Nesse sentido, não se trata de uma questão que pode ser definida científica ou logicamente. Trata-se, ao contrário, de uma noção social e culturalmente construída, noção essa na qual entram sempre ideologias, crenças, valores e interesses. É necessário, portanto, situar o lugar a partir do qual se fala da pedagogia e tentar defini-la pelo menos de maneira sucinta. A definição que propomos provem de uma reflexão sobre o nosso próprio material de pesquisa referente ao trabalho dos professores”(p.4).
Nós professores, educadores temos a importante tarefa de buscar cada vez mais oferecer uma escola que desperte o interesse e o prazer pela busca da aprendizagem e do crescimento individual e coletivo.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Apresentação em workshop

O nosso colega de Pead do Pólo de Gravataí nos mandou um e-mail com o endereço do seu blog, o qual tem uma postagem muito interessante. A postagem refere-se a como devemos proceder numa apresentação de workshop. Ao ler, lembrei-me de como tive dificuldade de realizar a primeira apresentação, pois afinal de contas , até então eu não tinha a mínima idéia do que era e de como fazê-la. Agora que já sei o que é e como se faz, percebo que tenho muito a melhorar e a aprender. Portanto tomo a liberdade de tomar emprestada o que o colega elaborou.
Professor José Roberto Iglesias

Na tarde de 30 de setembro, o professor do instituto de Física da UFRGS, José Roberto Iglesias, presenteou aos alunos da Universidade com uma esclarecedora palestra – Como Elaborar Uma Apresentação Oral. Estive presente ao seminário temático e registro neste breve texto algumas orientações bastante significativas para os workshops que ocorrem nos finais de cada semestre. Convido a todos que lerem a deixar suas sugestões, ou seja, suas dicas para as apresentações de seus colegas. Eu particularmente, prefiro que os slides de Power Point tenham fundos discretos e de cores mais escuras. O professor Iglesias sugere fundos claros, mas deixou explícito que isso é uma preferência sua, bastante pessoal.
No texto abaixo, procurei ser fiel ao que foi dito pelo professor, mas me permiti acrescentar, por exemplo, que na hora de animar os slides do Power Point devamos evitar os “barulhinhos” que seguem cada movimento na tela. Como é uma constatação pessoal, de que passados os primeiros minutos estes sons se tornam irritantes, permiti-me sugerir sua supressão. Cada colega, tutor ou professor teria suas dicas. Que tal compartilharmos? Para tanto, favor utilizar o campo para comentários. Meu objetivo é reuni-los em uma única postagem e encaminhar para todos os colegas antes do próximo workshop.
Mas vamos às conclusões quanto as orientações do professor...

Quando se faz um trabalho de pesquisa, chegando este trabalho a algum resultado, ele ainda não está concluído até ser apresentado, seja de forma escrita – artigo, livro, pôster, painel, etc – ou por meio de uma exposição oral. A exposição oral é composta basicamente de projeção de imagens em uma tela ou pela utilização de cartazes (parte audiovisual) além da parte falada propriamente dita.

Mas como fazemos para que esta apresentação consiga tanto transmitir o resultado de nossas pesquisas em um tempo exíguo, quanto atrair a atenção daqueles que porventura estejam nos assistindo?

Em um curto espaço de tempo, é necessário oferecer uma condensação do assunto do trabalho de pesquisa, assim como a motivação deste trabalho – porque escolhi determinado tema – sem esquecer os referenciais teóricos. Obviamente, é imprescindível comunicar o resultado da pesquisa, assim como fechar a apresentação com as conclusões a que se chegou através da mesma. Importante: se a pesquisa já foi desenvolvida anteriormente por outro pesquisador, é importante destacar os resultados por esse obtidos.

Como se trata de uma apresentação, faz-se necessário estar preparado para perguntas que porventura venham a ser feitas. Aquele que apresenta pode induzir determinados questionamentos – o que não o dispensa de estar preparado para outros pontos a ponderar – apenas fazendo com que a banca e a audiência percebam certas provocações para tanto. Uma dica é fazer uma afirmação que suscitará uma pergunta posterior ou, ainda, não se aprofundar em um determinado dado apresentado em seu tempo para a exposição, o que fará com que no momento para as discussões ele seja evidenciado.

Antes de considerarmos a apresentação em si, foquemos primeiramente naquele que irá apresentar-se. Fica a questão: qual uma postura adequada para uma apresentação oral?

Dois aspectos podem ser destacados: a presença física e a fala usada na apresentação.

A primeira impressão: a apresentação pessoal não pode ser desleixada ou seu oposto exagerado, quando o esmero no vestir-se chama mais atenção à roupa que ao discurso. Não confundamos excesso de esmero com o saudável capricho. O que é positivo recordar é que não se está em uma “semana da moda” quando um aluno se apresenta para professores e colegas. Do mesmo modo, com respeito ao desleixo, este induz o público a pensar que estamos a tratar o momento com igual descaso, ou seja, que representa muito pouco na nossa trajetória acadêmica e pessoal. Se o próprio autor não valoriza o momento, por que os outros o fariam por ele?

O segundo aspecto é a linguagem: evitar a linguagem coloquial ou com gírias é altamente recomendável. Contudo, utilizar um vocabulário extremamente hermético não causará uma boa impressão. Ser natural, utilizando uma linguagem adequada ao tema e do entendimento dos presentes, certamente é o caminho para que a comunicação se efetive.

Particularmente, não deixaria de destacar, ainda a respeito da linguagem, a importância de se evitar vícios ao final das frases, tais como “né” ou “entende?”, posto que o primeiro é bastante irritante, enquanto o segundo subestima as pessoas que o ouvem, além do que a obrigação de se fazer entender é do aluno. Contudo, não só ao final de frases aparecem estes vícios; as expressões “então” e, mais recentemente, “olha só”, são utilizadas inadvertidamente na linguagem cotidiana que se dá entre certos amigos, mas deve-se deixá-las exclusivamente para o trato com seus pares.

Tendo deixado claro a importância do cuidado na postura e na fala, consideremos uma apresentação com recursos visuais para fins deste texto. Nesta, a primeira transparência, slide ou cartaz, necessariamente deve conter um título. Este título deve estar claro, bem evidente, e ser breve, com o emprego de poucas palavras. Um título como “Ações pedagógicas nas escolas municipais na modalidade EJA nos bairros de periferia do município de Gravataí entre 2001 e 2007 no que se refere à propagação da dengue” parece demasiado longo, passando a idéia de pouca concisão. Outro erro seria a utilização de um vocabulário tão restrito a determinado público a ponto de dificultar uma antecipação do foco da pesquisa. O que você esperaria de uma apresentação cujo título seja “Psicologia Topológica em Rutenatos”? Seriam “rutenatos” uma espécie de ratazanas egípcias? As ratazanas estariam sendo utilizadas em tratamentos psicológicos? E o qual a relação, afinal, encontrada entre a psicologia e a topologia, uma disciplina matemática?

Tendo entendido a importância de um bom título, passemos para uma seguinte questão importante na apresentação oral. Em alguns casos é importante destacar a situação geográfica, ou seja, a localização do espaço onde foi desenvolvido o trabalho de pesquisa. Uma das formas mais simples é a utilização de um mapa, dirimindo qualquer dúvida que possa existir quanto à situação geográfica.

Igualmente importante é não esquecer de colocar no slide inicial os nomes dos colaboradores do seu trabalho. Não se faz necessário ler seus nomes, mas o destaque é, no mínimo, um reconhecimento ao auxílio recebido. Em resumo, a introdução de sua apresentação deve trazer o título, o espaço geográfico e os colaboradores, sem esquecer seu próprio nome, assim como o nome da instituição de ensino, no caso, a UFRGS.

Em seguida, vem a motivação para a pesquisa, ou seja, o motivo para a escolha do assunto que será apresentado. É aqui que você tem uma primeira oportunidade real de conquistar a audiência para a sua apresentação. Torne sua motivação atraente aos demais, o que pode ser feito através de uma frase ou imagem provocadoras. Você já estará induzindo uma intervenção posterior do público ou banca.

O terceiro ponto de uma apresentação é o marco teórico, ou seja, qual é o escopo dentro do qual se encontra o assunto do qual se está a tratar. Para isso recorre-se à bibliografia que referenda seu trabalho, evitando uma lista longa demais de referências. O ideal seria destacar um teórico, dentre os nomes apresentados, trazendo sua fotografia, a imagem da capa de uma importante publicação sua e, o que soa muito apropriado, a reprodução de uma determinada página de destaque, o que confere uma certa atmosfera “histórica” ao slide. Não é indispensável, mas o slide seguinte pode trazer uma citação deste autor e de mais algum, dentre os teóricos citados.

Todos os dados utilizados precisam vir com a fonte. Por exemplo, ao utilizar um dado do IBGE, é imprescindível acompanhá-lo do nome do Instituto, assim como o ano em que foi gerado aquele determinado índice utilizado em sua apresentação. Se os dados são da autoria do próprio aluno, este pode indicar expressamente seu nome na fonte. Se os dados estiverem acompanhados de gráficos, utilize um slide para cada gráfico, não esquecendo de deixar claro o significado de cada eixo do mesmo.

Neste ponto a apresentação está em pleno andamento. Chegou a hora de apresentar um texto seu, mas cuide para que este não tenha muitas linhas. Motivo: as pessoas deixarão de ouvi-lo para ler seu texto. Assim, segundo o professor Iglesias, o ideal é manter entre seis e doze linhas em cada slide. Isso também permite que em um mesmo slide seja inserida alguma imagem sem detrimento da qualidade de visualização e leitura das idéias. E não use caracteres pequenos demais; o ideal é que todos possam ler perfeitamente o que está escrito de qualquer ponto da sala.

Além de uma imagem fixa, também é possível utilizar um vídeo na apresentação, sempre cuidando para que o mesmo seja relevante e que não tome o tempo que se deve reservar para a fala e a apresentação dos slides.

Outro detalhe a observar são as animações de slides: evite aqueles sons incidentais, os quais soam cada vez que o aluno chama um novo campo de texto ou imagem em sua apresentação. Quanto as setas, textos e traços que porventura ganhem movimentos, zele para que não sejam demasiado lentos, de forma que as pessoas – e o apresentador – precisem aguardar que o Power Point organize os elementos na tela. Acredito que aqui também vale a máxima “menos é mais”, o que valoriza a simplicidade. O que os presentes querem ver é o resultado de sua pesquisa, não seu conhecimento das funcionalidades do software.

Lembrando que a apresentação dura um determinado tempo, digamos cerca de dez minutos, é extremamente importante não de deter na introdução em demasiado. Afinal, você desejar compartilhar suas conclusões, não é mesmo? Por isso, não dispense os ensaios para a apresentação, solicitando que amigos ou familiares assistam, tanto para ajudá-lo com o tempo no relógio quanto para indicar os pontos positivos e negativos de sua fala e de seus slides. Ao ouvir uma listagem de pontos a melhorar, não se magoe. Use estas opiniões para se realimentar, melhorando a forma de apresentar-se.

Desde já, vamos antecipar alguns equívocos conhecidos. O primeiro é a impressão de que o aluno não vai chegar à conclusão de sua apresentação até o final de seu tempo, posto que ele detém-se em um determinado slide por um período que deveria ser utilizado também para os posteriores. Corre-se o risco de que os slides finais sejam mostrados quase como flashes fotográficos, comprometendo a qualidade da apresentação oral como um todo.

Um segundo equívoco é aquele cometido pelo aluno que, ciente do tempo exíguo, fala como uma “metralhadora”, ou seja, rápido demais. E o que ocorre ao falarmos de forma acelerada? Não damos ênfase a ponto algum de nosso trabalho, além do que dificultamos o entendimento de nossa pesquisa e conclusão. Se uma apresentação transcorre sem destaque, sem ênfase, intui-se que tudo é igual, que tudo tem a mesma relevância, geralmente baixa. A apresentação tem que criar “um clima”, precisa ter algo de teatro – não confundir com fazer graça – trazendo deste o ritmo que lhe é característico, com expectativa voltada para o que está por vir em função dos dados bem colocados.

Também é interessante apontar, literalmente, para o que se deseja destacar no slide. Isso pode ser feito com uma caneta laser ou apontador (semelhante a uma antena ou régua), algo que evite o aluno de usar seu braço em frente do slide, projetando sombras e, a bem da verdade, comprometendo a visualização do mesmo.

E o fechamento? Tem que haver, no mínimo, um slide exclusivo para a conclusão da pesquisa. Neste, deve-se mostrar o seu resultado, seguido de uma última projeção, na qual se pode indicar a continuação do trabalho, ou seja, como o resultado da pesquisa continuará a fazer parte do cotidiano de uma determinada sala de aula, escola ou comunidade.
Espero ter auxiliado, colegas, de algum modo para nosso próximo workshop. Suas dicas e/ou comentários serão muito bem-vindos no espaço abaixo. Sintam-se à vontade para compartilhá-los.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Projeto Temático- A melhor Idade

8ª - INTEGRIDADE x DESESPERO - O oitavo e último estágio no esquema eriksoniano corresponde grosseiramente ao período em que os principais esforços do indivíduo aproximam-se do fim e há tempo para a reflexão - e para o desfrute dos netos, quando existem. A dimensão psicossocial que ganha destaque durante esta fase, ten a integridade num extremo e o senso de desespero, no outro. O senso de integridade ocorre, ou seja, decorre da capacidade do indivíduo de apreciar em retrospecto toda a sua vida com alto grau de satisfação. Na outra extremidade fica o indivíduo que revê a própria vida como uma série de oportunidades e direções perdidas. Então, no ocaso da vida, entende que é tarde demais para começar de novo, Para alguém assim, o resultado inevitável é o senso de desespero pelo que poderia ter sido.
Idosos cheios de vida( A melhor idade)
O meu grupo( Elci, Fabiana, Maribel, Tatiana C, Silvia e Simone Schalau), ficou com o tema “ A Melhor Idade” ( Integridade x Desespero). O tema, apesar de não ter muitos autores que falam sobre isso é muito interessante de investigar e descobrir qual é o perfil dessa classe de pessoas que são de uma representatividade grande em nossa sociedade, mas que não são devidamente valorizados e respeitados em nosso meio social.
Segundo a Organização Mundial da Saúde(OMS), é idoso nos países desenvolvidos aqueles que têm 65 anos ou mais. Já nos países em desenvolvimento( como o Brasil), essa faixa etária cai para 60 anos. O aumento da população idosa no Brasil é conseqüência do crescimento da esperança de vida ao nascer combinado com a queda do nível geral da fecundidade.
Segundo o geriatra João Senger, que é diretor científico da Sociedade Brasileira de geriatria e gerontologia Regional Rio Grande do Sul, o envelhecimento da população dos países desenvolvidos se resume o seguinte principio: há mais idosos porque mais pessoas sobrevivem à idade de 65 anos como conseqüência de uma notável queda das taxas de mortalidade infantil e geral, em virtude de melhores condições de vida( econômicas, dietéticas , sociais e sanitárias). Além disso, o envelhecimento é maior porque há menos pessoas jovens em razão da grande redução do índice de natalidade, o que aumenta a proporção de idosos no conjunto da população. Segundo Senger, cada um de nós começou a envelhecer antes mesmo de nascer e continuará envelhecendo durante toda a sua existência. “O envelhecimento é um processo natural e deve ser acolhido de braços abertos, porque a alternativa é a morte”, destaca o geriatra.
Fonte: NH- Viver com saúde, 29/09 a 05/10/2008

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Constuções concepções de mundos: a perpectiva Marxista e a educação.

Construções de concepções de mundo: a perspectiva marxista de educação.


"A doutrina materialista relativa à mudança de circunstâncias e à educação esquece que elas são alteradas pelo homem e que o educador deve ser ele próprio educado. Portanto, esta doutrina deve dividir a sociedade em duas partes, uma das quais [os educadores] é superior à sociedade. A coincidência da mudança de circunstâncias e da actividade humana ou da auto-mudança pode ser concebida e racionalmente entendida apenas como prática revolucionária".
Marx
Essa afirmação de Karl Marx, que fundou a doutrina marxista na década de 1840, onde revolucionou o pensamento filosófico, especialmente pelas conotações políticas explicitas nas suas idéias. Também da ênfase para a alienação presente na sociedade e declara que o homem está sempre em processo de mudança desde que nasce até a morte. Mas a sociedade como um todo sofreu e sofre mudanças influenciadas pelo sistema. Sistema esse de capitalismo, onde os dominantes procuram manter-se no poder, acumulando riquezas materiais mantendo sempre o controle, principalmente através do sistema educacional para reproduzir um modelo de cidadão politicamente e socialmente “correto” que venha de encontro aos interesses dos dominantes.
No Brasil temos uma trajetória histórica da educação que vem desde dos tempos do Brasil colônia(1500/18220) com a educação jesuítica de catequese, passando pelo Brasil Império(1822/1889) com o Elitismo, Escolas Étnicas e a Educação nas Constituições. O Brasil República ( a partir de 1889) evoluiu bastante, principalmente em relação a educação, principalmente no que se refere a obrigatoriedade da escola pública, o direito de todos dedes da Educação Infantil até o Ensino Médio.
Existe uma distância muito grande entre o que está na constituição que rege o Sistema de Educação do Brasileiro e o que realmente está na prática.O nosso sistema de Ensino ainda reproduz um modelo de educação que atende aos interesses do capitalismo ainda oferecendo uma educação visa formar cidadão para serem inseridos no mercado de trabalho. E o mercado de trabalho segue as tendências mundiais com a globalização, neoliberalismo. Como que as chamadas classes populares poderão ter acesso a uma educação de qualidade, que possibilitem formar pessoas realmente aptas e capazes de transformar a realidade que as cercam se o sistema ainda não oferece a escola que realmente precisamos. Citando como exemplo o nosso município (Sapiranga), que ainda não consegue atender toda a demanda de Educação Infantil, as escolas Estaduais perdem muito em qualidade por falta de professores, faltam recursos básicos, estrutura física e outros.
Segundo Mézáros, que nos proporciona um diálogo entre a teoria marxista e sua evolução até os dias de hoje em nossa sociedade: “A alienação é um tipo de controlador do capital, que não se preocupa como destino do planeta, mas com sua própria reprodução infinita. A ironia da humanidade é que conseguiu desenvolver instrumento suficiente para manter-se, para que todos tenham o que comer, mas são usados para estimular uma realidade destrutiva. A lógica do capital é estimular a alienação, pois faz com que a população aceite esse paradoxo. A alienação leva a racionalização da insanidade, o que cria a ilusão de ser a ordem correta das coisas. É o modo como se gera a ideologia dominante”. É comum encontrarmos determinadas posturas em pais e até mesmos professores de que a educação é para quem pode, como se o fato dos menos favorecidos estarem fadados a levarem o rótulo de “incapazes” para não dizer “burros” pelo fato de terem dificuldades de freqüentarem a escola com o mesmo êxito dos que têm mais. Podemos citar o exemplo do acesso as universidades públicas, onde a grande maioria dos que entram pelo atual sistema, são os que podem freqüentar cursinhos pré-vestibular, tem todos os recursos necessários para uma boa aprendizagem desde da mais tenra idade. E o principal de tudo não têm que trabalhar para se sustentar ou ajudar a família. Como podemos chamar isso de direitos iguais, que se não estudam é por que não querem, são vadios...
O que devemos fazer nós, professores, como sujeitos ativos dessa concepção???

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Projeto de Apendizagem

Projetos de Aprendizagem
Está sendo bastante proveitoso o processo de aprendizagem que estamos vivenciando em Seminário Integrador e Projetos... Para mim e acredito que para o grupo, temos tidos experiências interessantes no sentido de elaborar, planejar... E quando pensamos que estamos no caminho certo, vem as intervenções de que precisamos repensar, reelaborar. Mas é através desse processo de avanços e retrocessos que aprendemos a construir e refletir sobre aquilo que queremos saber.
Uma das dificuldades encontrada pelo meu grupo(5), é o fato de não nos colocarmos na posição de alunos, mas sim de professoras que somos; e, em vez de buscarmos coisas a aprender, buscamos para ensinar. Na verdade aquilo que aprendemos automaticamente acabaremos compartilhando com nossos educando, pois, são processos que estão interligados.
Nesse momento é importante destacar a troca que estamos obtendo tanto com as colegas de grupo, que é muito rico quanto com a Prof. Liliana, e tutoras. É através da intervenção que percebemos o que devemos fazer e o que devemos buscar.
Finalizo esta postagem com uma citação: “... o dialogo é uma espécie de postura necessária, na medida em que os seres humanos se transformam cada vez mais em seres criticamente comunicativos. O diálogo é o momento em que os humanos se encontram para refletir sobre sua realidade tal como a fazem e re-fazem”, Paulo Freire e Ira Shoer, Medo e ousadia(p. 123

Projeto Criança Colorada

Criança Colorada.


O município de Sapiranga participa através da ISMED do Projeto Criança Colorada. Neste último domingo 21/09/2008, foram 44 alunos do de 4 escolas do município, para visitar o Estádio Beira Rio e assistir ao jogo Inter x Vitória. Confesso que eu, apesar de ser colorada, não estava muito empolgada, pois, sempre acreditei que nesses ambientes há muita baixaria. Mas foi com imensa supresa que vivi momentos de energia pura, de perceber os olhos de meus alunos deslunbrados, vibrantes, de poderem curtir algo que até então somente fossem cultivados em sonho. Por algumas horas nossas crianças sentiram-se como atores de um espetáculo. São essas pequenas ações que fazem sentido e proporcionam mais alegria e prazer na participação de nossos alunos na escola.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

A Escola...


Neste inicio de semestre temos discutido nas interdisciplinas(Organização da escola, Gestão da escola e Escola Cultura e Sociedade), a escola. Nessa ênfase temos todo o processo histórico para compreendermos um pouco o presente.`Penso que temos uma escola burocrática, onde prevalecem aspectos administrativos em detrimentos dos pedagógicos; existe pouca autonomia das escolas, ainda falta atualização constante para os professores e uma escola que reproduz o sistema. Os professores são desvalorizados socialmente, o papel do professor parece que decaiu frente a sociedade.
Mas o que a maioria dos envolvidos e preocupados com educação querem é uma escola que valorize o indivíduo, que favoreça um crescimento pessoal, preocupando-se com o corpo e o espírito do aluno e o seu processo de inserção à vida. Precisamos formar e qualificar alunos cidadãos e conscientes do poder de tranformações que nós seres humanos somos capazes.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Projetos e aprendizagens tecnológicas eixo V


Hoje, gostaria de comentar um pouquinho sobre as tecnologia, tão presentes em meu cotidiano desde de que iniciei este curso. Comprei e aprendi usar o pendrivi, e isso está facilitando bastante a minha vida, pois, passei a usar o noot book que havia comprado a mais de um ano e não o usava por achar dificil. Mas é justamente o contrário facilita um monte.Agora faço as minhas atividades em casa, mas continuo indo ao Pólo, para fazer uso da internet.
Com a ajuda das tutoras do Pólo criei meu MSN e ontem(09/09)usei-o pela primeira vez par falar dos Projetos de Aprendizagens com a Prof. Liliana. Nossa, eu estava toda atrapalhada...
Por falar em Projetos de aprendizagens, parece que finalmentwe nosso grupo(05) conseguiu conectar-se para iniciarmos os trabalhos. Sei que alguns trabalhos são necessários serem feitos em grupos, mas, sinceramente, desculpem-me a quem gosta, não tenho muita paciência com a paciência que alguns colegas têm para fazer as atividades, deixando para a última hora. Prefiro fazer aos poucos, mas com antecedência, ao contrário da maioria...
Falando da parte boa de se trabalhar em grupo são as trocas de aprendizagens, as relações que estabelecemos, que vão além de estudantes, formando vínculos afetivos de amizades, que fazem crescer como seres humanos.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Gestão Educacional...

Postado por SIMONE ROCHA GARCIA em 27/08/2008 23:09
Olá, Elci. Pode-se perceber que houve avanço em relação ao quadro 1, pois conseguistes descrever as aprendizagens realizadas. Foi de extrema importância a reflexão que fizestes a respeito da necessidade de se ter claro tais conceitos, pois estas prposições fazem parte do nosso dia da dia. No entanto, gostaria que você se posicionasse mais criticamente em relação ao aprendido, emitindo a tua opinião frente às proposições teóricas. Um abraço. Simone Rocha/tutora sede/ Organização e Gestão na Educação

Acredito que para responder mais criticamente o que foi sugerido pela Simone Garcia eu precisaria de mais e mais leituras sobre o assunto, pois, desde do inicio das atividades percebo que muito tenho que aprender para compreender o que temos no Brasil em termos de Políticas Educacionais. É evidente que muitas das leis do sistema educacional brasileiro não condizem com a prática, ou seja, existem muitas idéias, planos etc,mas as ações são limitadas. Apesar de tudo que se conquistou em relação a educação, muito pouco avança em relação a qualidade da educação. De quem é a falha? Precisamos repensar e ficarmos atentos para as questões de educação.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Etapas da vida...

Ao realizar as leituras de Érikson fiz uma regressão ao meu passado, à minha trajetória de vida, revivi lembranças pelas quais passei, que são de ordem pscológicas, relacionais, intelectuais, amorosas, financeiras, profissionais e familiares. Segundo Érikson “...existem crises emocionais que são exclusivas de cada estagio da vida, na meia idade e na maturidade...” Acredito que quando vivi uma crise de depressão aos 33 anos me senti como se estivesse vivendo a fase da integridade X desesperança, onde o indivíduo revê experiências anteriores. Balanço da vida e aceitação. Consegue ver as pessoas como são, com seus defeitos e virtudes (amor maduro, sem as fantasias da juventude). Sentimento de responsabilidade pelos próprios atos.Nessa fase eu não tinha mais vontade de viver e também não percebia perspectivas de um futuro melhor. Hoje percebo que tudo foi válido como aprendizagem e que depois que passamos por determinadas fase é que podemos faze um balanço de ganho e perdas.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Conceitos Estruturantes.

Após a leitura e realização das atividades 1, 2 e 3 percebi que terei um grande desafio pela frente, pois, meus conhecimentos sobre os conceitos estudados são bastantes limitados. Na verdade todos os temas: democracia, participação, globalização, neoliberalismo, políticas públicas e educacionais são bem familiares para o nosso dia-a-dia. Percebe-se que o nosso país tem um grande histórico referente a democracia, pois, passou desde da época de Getúlio Vargas pela ditadura militar e desde 1988 com a nova constituição. Essa nova constituição ficou bastante na base do papel, ou seja, garante determinado direitos à todos mas atende somente a poucos.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Tabela de Tempo

Ao elaborar minha tabela de tempo para este semestre, não tive muita dificuldade de organização de tempo, já que segui os critérios do semestre anterior, ou seja, vou dedicar 20 horas semanais de estudos para o Pead.É claro que a vida pessoal fica um pouco prejudicada, a qual deixei mais os finais de semana para dedicar. Antes eu não tinha o hábito de realizar uma tabela de rotina semanal,mas acredito ser de suma importância, pois facilita a nossa vida, principalmente a de estudante, que já não estava mais acostumada a ter. Com a tabela posso estabelecer as prioridades e ir resolvendo gradativamente. Sem com isso deixar acumular atividades para a última hora.

Aprendizagens que se Consolidaram no Preparo e Realização do Workshop.

Ao realizar o workshop o desafio maior era conseguir consolidar minhas aprendizagens tecnológicas, desde da minha entrada no Pead, até o planejamento e colocação em prática do meu PIE. Durante a realização das atividades no decorrer do semestre tinha consciência de que havia adquirido mais autonomia e segurança para fazer as coisas no computador, como por exemplo: inserir links, imagens e fotos trabalhar com editor de textos, criar novas páginas no pbwiki e muitas outras...Mas, foi com a elaboração e a apresntação do workshop que tive a visualização de ver sintetizadas minhas aprendizagens tecnológicas e também do que aprendi nas interdisciplinas que cursei no semestre. Foi aí que constatei que o workshop ficou com a "cara" ou digamos a marca do meu crescimento tanto pessoal, quanto profissional e também como estudante do Pead. Tive a percepção de fazer a apresentação de slides usando imagens e tópicos de acordo com as características do meu perfil, ou seja, como falo bastante e coloquei muitas atividades em prática, não me ative em colocar muito texto e teorias para poder fazer bom uso do tempo estipulado para cada apresentação.
Uma das minhas grandes aprendizagens, que acredito que levarei para o resto do curso, é de que estou curtindo e aproveitando bastante a realização deste curso de graduação nestes moldes, pois o que antes me angustiava e apavorava, hoje é uma grande aliada, que é a tecnologia.

Aprendizagens Consolidadas ao Preparar a Síntese-Reflexão.

Ao realizar a síntese-reflexão percebi que as aprendizagens que obtive neste semestre foram complementando-se e imbricando-se com as práticas adquiridas na carreira do magistério, com as leituras e atividades das interdisciplinas e com a colocação em prática com minhas turmas de alunos sugestões de atividades dadas pelos professores. Sempre trabalhei com o enfoque do Eu-Família-Comunidade...Mas com as interdisciplinas de Estudos Sociais, Ciências, Tecnologias e Matemática pude ter uma visão mais ampla e, principalmente, globalizada a respeito do tema, onde com atividades simples, como por exemplo, "Trabalhando identidade a partir do Boné", visita à Feira do agricultor, trabalhando com estimativas. Essas e outras atividades mostraram-me de forma clara as diferentes maneiras de trabalhar com nossos alunos de que pôssamos oferecer um ensino que tenha significado coerente para as diversa aprendizagens que alunos precisam ter. E que esas aprendizagens partam da realidade em que estão inseridos para formar elos com aprendizagens futuras que possibilitem a formação de cidadãos com mais autonomia e capacidade de atuarem em nossa sociedade.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Trabalhando com Estimativas


Trabalhando com estimativas:

Como é a ultima atividade, decidi aplicar com minha turma da tarde, que são uma turmamultiseriada com alunos de terceira a quinta série e têm entre 9 a 11 anos. Para falar a verdade eles adoram quando a professora diz que alguma atividade prática para desenvolver com eles, talvez porque as atividades oferecidas saiam do convencional, o que proporciona momentos de lúdicos e de aprendizagens.
No dia anterior combinei com a turma que iríamos até a fruteira da Vinte, para comprarmos frutas e realizar a pesquisa sobre estimativas.

Antes de saírmos para a fruteira os alunos completaram a atividade abaixo para depois confrontarem com os dados obtidos na pesquisa.

Elaborei a seguinte atividade :Trabalhando com estimativas



Vamos pensar e apostar:
Medidas de peso
Quantas frutas há em: 1 KG 5 KG
Bergamota Pokan
Bergamota Comum
Maçã
Banana

Medindo com Distâncias



A) Quantos passos precisam dar do Sesi até a fruteira os colegas:

Andrei:............................................. Emerson:........................................
B) Qual é a distância em metros (m)?

.............................................................................................................................................
C) Qual é a distância em quilômetros (km)?

............................................................................................................................................
D) Como podemos fazer para medir distancias menores e maiores?


Antes dos alunos completarem o desáfio conversamos sobregradezas de medidas que usamos na nossa vida e também aquelas que os alunos aprendem nas suas escolas( já que a maioria já havia estudado sobre o assunto.

Ao completarem a tabela percebi que algumas crianças associavam que se para 1 kg de bergmota pokam eu preciso de 6 bergamotas, para 5 kg é só multiplicar por 5, mas, outros respondiam aleatoramente.

Escolhi dois meninos para calcularem a distância em passos: O Andrei, com 11 anos, 1m e 65 cm de altura e o Emerson, 9 anos , 1 m e 42 cm de altura. Questionei-os para pensarem em qual deles iria precisar dar mais passos e por que.

Combinamos que para tirar a dúvida sera feito o percurso de carro e cronometrado para saber os quilômetros percorrido do sesi até a fruteira.

Na fruteira algumas crianças se surprenderam em como tinham estimado longe do que realmente era. Então conversamos sobre questionamentos importântes que devem ser considerados nesses casos, como:

a) Deve-se pensar no tamanho de cada fruta; é o caso das bergamotas em que a pokam é maior que a comum;

b) A densidade da fruta, como a maçã que aparentemente era menor que uma pokam, mas para 1 kg, precisamos de de 5 maçãs e de pokam precisamos de 6 bergamotas;

c) Não foi possível pesagem exatas, porque a balança era eletrônica e para se ter exatidão teria que cortar a fruta e aí já entrávamos em outras questões como as unidades de medidas.

d) Os conceitos de distâncias a maioria dos alunos têm noção, acredito que seja porque eles fazem esses movimentos de deslocar-se no bairro e no mercado ou fruteira eles não têm o hábito de utilizar ou até mesmo pensar na utilidade de saber grandezas de medidas.;

Na avaliação final os alunos ficaram decepcionados com suas estimativas bem distanciadas do que realmente era. Os alunos que chegaram mais perto da resposta correta foram aqueles que procuraram usar a lógica para completar os questionamentos. A professora também esperava mais dos chutomêtros dos alunos, mas, acredito, que eles não estão acostumados a trabalhar matemática de forma contextualizada.

No sentido do lùdico e da compreensão do que se está sendo estudado foi bastante válida a experiência, pois eles logo, estabeleceram relações com o que estava em estudo e me pediram para fazer outra atividade dessa, agora que eles já têm mais noção.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Desfile dos bonés



Desfile individual...

Identidade



Entre as diversa atividades de Estudos Sociais que trabalhaei com minha turma este semestre, uma foi "Me identifico" . A partir de um trabalho sobre preferências musicais, perspectivas para o futuro, sonhos, aspirações e estilo individual, cada aluno projetou decorar um boné com suas preferências e aspirações. Escolhi o boné por ser uma peça que os pré adolescentes se identificam bastante. O envolvimento foi bastante grande pelos alunos que confeccionaram com diversos materiais objetos que simbolizam suas preferências sonhos e aspirações.
Para fazer um fechamento da atividade na festa junina os alunos realizaram um desfile com o boné decorado por eles. Foram convidados a turma dos pequenos para assistirem o desfile.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Direcionando o olhar...


Com a realização da síntese das aprendizagens do eixo IV, percebi que nós professofessores precisamos ter o olhar voltado para cada um dos nossos alunos para comprendernos o que realmente faz sentido para estes. Encontrei um pensamento de Roberto Crema que diz:
MUDAR O MUNDO: É mudar o OLHAR.
Do OLHAR que ESTREITA e SUBTRAI;
Para o OLHAR que AMPLIA e ENGRANDECE.
Do OLHAR que JULGA e CONDENA;
Para o OLHAR que COMPREENDE e PERDOA.
Do OLHAR que TEME e SE ESQUIVA;
Para o OLHAR que CONFIA e ATREVE.
Do OLHAr que SEPARA E EXCLUI;
Para o OLHAR que ACOLHE e RELIGA.
Todos os OLHARES num só OLHAR.
Acredito que esta frase fecha com o que aprendemos nas inerdisciplinas deste semestre.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Espaço e Forma

As noções de espaço e forma que eu tinha eram um tanto tanto restritas. Com as atividades relacionadas a espaço e forma pude compreender melhor algumas concepções que tinha muito supergficial, como por exemplo: explorar os espaços que nos cercam e que usamos no cotidiano, para reconhecer nele elementos que fazem parte do universo espacial da criança.
Estudos piagetianos apontam também que a criança considera primeiro, as relações topológicas de uma figura e, somente depois, as projetivas e as euclidianas, que são construídas quase que simultaneamente. Assim, as primeiras relações que a criança representa graficamente, são as de vizinhança, separação, ordem, entorno e continuidade; muito cedo, ela distingue figuras fechadas e abertas, diferencia interior e exterior de uma figura dada - noções topológicas. As chamadas relações projetivas são aquelas que vão permitir à criança, a constituição de uma Geometria do espaço exterior e não mais a partir de um único ponto de referência - ela própria - mas a partir da coordenação de diferentes pontos de vista; desse modo, noções como por exemplo, na frente/ atrás, à direita/ à esquerda, deixam de ser absolutas e passam a ser relativas (na frente/ atrás de que quem? à direita/ à esquerda de que/ quem?). As relações métricas surgem por último e implicam o uso de operações tais como: a partição de um todo em partes, para construir uma unidade de medida, o deslocamento para aplicar essa unidade de medida em forma reiterada, cobrindo toda a extensão do objeto das operações intelectuais, via a internalização das ações.
Com as atividades que apliquei com minha turma multiseriada de alunos, pude constatar o quanto são diferentes as concepções que algumas crianças têm sobre espaço e forma, penso que seja porque têm desde de muito cedo, aprendizagens descontextualizadas, ou seja são atividades que não fazem sentido para a criança, muito abstratas, para quem ainda está na fase das operações concretas.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Laços de Aprendizagens...


Gostaria de relatar um pouquinho de minhas aprendizagens no Pólo de Sapiranga, em razão de não dispor de internet em casa, tenho vindo realizar minhas atividades no Pólo.É muito interessante perceber que minhas aprendizagens ultrapassam o campo cognitivo e se estabelecem na base da afetividade principalmente das trocas que realizamos entre colegas e tutoras. Trocas essa, que me possibilitam aprender mais e de maneira mais descontraída. Muitas vezes tenho a sensação de que não vou conseguir realizar uma determinada tarefa, mas, chego no Pólo e sempre encontro ajuda...
Sábado(14/06), por exemplo, vim para aprender a inserir tabela, até agora tinha "empurrado com a barriga". Em poucos minutos descobri os passos com a ajuda da tutora, ou seja, vai na barra de ferramentas e coloca: inserir tabela, aparece uma janela que pede quantas colunas e quantas linhas,com ou sem bordas e vai em ok. Pronto. Já aprendi...
A semana passada uma colega precisava criar uma nova página no pbwiki e colocar no side bar. Então consegui, ajudá-la e também inserimos o link no rooda.
São essas aprendizagens que fazem a diferença e me deixa ciente de está valendo a pena cada minuto dedicado a este curso.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Sem Sombra de dúvidas....

Sem sombra de dúvida, a aula de ciências veio complementar mais um ciclo de mais uma importante interdisciplina. Todos sabemos da preocupação no mundo todo com o meio ambiente, a cada dia cresce a convicção de que a natureza e suas riquezas são patrimônio de toda a humanidade. Todos deveriam ter direito a água,ao ar puro, qualidade de vida... Mas a interferência do homem visando seu interesse individual, em busca da ganancia e o poder, faz com que se coloque em alerta quanto ao futuro do planeta. Pelas atividades realizadas quanto aos ciclos da Natureza, fica claro, para nós educadores,que devemos partir de pequenas ações , dentro de nossas salas de aula, com nossos alunos a fim de consciencializá-los da importância da validade de uma atitude individual para contribuir com o coletivo.
Sempre que tomamos uma atitude individual devemos ficar atentos em que aspecto essa ação terá reflexo no ambiente coletivo.Se nossos antepassados e políticos tivessem se preocupados mais com o coletivo Não teríamos tanta catástrofes no mundo de hoje.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Aprendizagem Colaborativa.

"Na escrita colaborativa a interação social denota a importância da relação entre indivíduo e ambiente na construção dos processos psicológicos, ou seja, o aluno é ativo no seu próprio processo de conhecimento, podendo levar a novas perspectivas de análise do problema e, consequentemente, a capacidade de criar novas soluções. Assim, pode-se buscar um ensino de relação a partir das atividades coletivas e sociais como um "desafio" para a construção do conhecimento".
Através da ecrita colaborativa percebi o quanto é qualitativa a aprendizagem em grupos, pois é através destes que conseguimos somar saberes respeitando as diferenças e também aproveitando para aprender juntos. as contribuições do grupo são de suma importância para que o grupo cresça e ocorra aprendizagens de forma interativa, dinâmica e totalmente à distância.
Essa forma de aprendizagem é mais um complemento para a realização do curso de PEAD.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Aprendendo com Matemática...

Através das atividades de matemáticas realizadas até este momento, pude constatar o quanto é importante a intervenção do professor, isto é, não basta fornecer conteúdos como coisas prontas, mas, apresentá-los aos alunos de tal forma que eles tenham a sensação da descoberta.
Descobertas essas que permitem associar as aprendizagens de matemáticas com a realidade que os alunos estão inseridos, ou seja, a compreensão de um assunto relacinado com algo do cotidiano do aluno, permite que este resolva problemas que não sejam apenas repetições de outros resolvidos somente dentro da sala de aula. Por exemplo, a atividade a seguir que desenvolvi com meus alunos
Mercadinho da higiene.

Montamos com as crianças um mini mercado de higiene. Os alunos fizeram pesquisa de preços e remarcamos as mercadorias, confeccionamos fichas com valores em 1, 2, 5 e 10 e reais e moedas de 5, 10, 25, 50 centavos.

Preço das mercadorias do mercadinho:

Creme dental: 1,50 sabonete: 0,90 escova dental: 2,50

Sabão em pó: 5,75 xampu: 3,25 esponja de banho: 1,00

Pente: 0,50 toalha de banho: 9,90 toalha de rosto: 5,00

Condicionador: 3,50 gel p/ cabelo: 2,80 escova de cabelo: 4,50

Os alunos de terceiro ano, foram organizados em 4 grupos de três alunos e cada grupo dispunha de valores diferentes para gastar nas compras. Por exemplo: O grupo 1, tinha 10 reais +2 reais +1 real +50 centavos + 10 centavos.

Os alunos de quarto ano, foram organizados em grupos de 3 alunos, para atuarem como banco.

Cada grupo fazia suas compras. Depois prestava contas para os grupo/banco.

Questões exploradas:

Com o dinheiro que o grupo possui, quantas mercadorias se pode comprar? Sobra troco? Quanto? Para obter 10 reais quantas fichas de 1 real é preciso? E de 2 e de 5 reais?

Com quantas moedas de 5 centavos é preciso para obter 1 real? E de 10 centavos, 25 ou 50?

Alguns fatos são interessante de se perceber com as crianças quando se trata de questões relacionadas a dinheiro. Percebe-se logo aqueles que estão mais familiarizados com o uso deste no seu cotidiano. É o caso do meu aluno Oséias, que o pai é catador, ele, apesar de apresentar várias dificuldades de aprendizagens, domina cálculos mental muito bem, porque os usa no seu cotidiano. Também constatei, que algumas crianças, não têm muita noção de metade e dobro, é o caso da aluna Larissa, de 9 anos e do Gabriel, de 8 anos.

Através desta atividade que apliquei com meus alunos, baseada no assunto que eles estavam estudando em suas escolas (problemas matemáticos, a partir da visita à Feira do Agricultor do Município) e também com o tema que nós do Sesi (Hábitos de Higiene), estamos desenvolvendo esta semana. Percebi o quanto foi interessante às pequenas descobertas deles envolvendo cálculo mental, valores, quantidades, descontos... É claro que posso explorar com eles muito mais e na medida do possível é o que faremos. Na verdade as crianças parecem gostar das descobertas que fazem, pois, interagem umas com as outras. Fazendo suas descobertas.

terça-feira, 20 de maio de 2008

socializando aprendizagens....


Blogger Simone disse...

Oi Elci, te colocaste vários desafios de aprendizagens! Vou aguardar a socialização de teus resultados para podermos conversar sobre eles. Comentaste que às vezes te sente como regredindo e não andando pra frente. Fiquei pensando que o aprender gera um pouco esse movimento de avanços e de vez em quando recuos. O que achas?

Realmente Simone, percebo que para ocorrerem aprendizagens é necessário esse processo de avanço e recuos, mas as vezes quem está de fora percebe muito mais, por exemplo, no meu trabalho uma colega comentou o quanto eu evoluí. Fiquei contente e pedi para ela justificar, então me dei conta de que muitas aprendizagens aqui do pead, já estão sendo inseridas no meu trabalho. Por exemplo ao trabalhar a família com meus alunos, trabalhei em parceria com a professora de informática, isto porque o meu planejamento estava voltado para isso. Elaboramos uma apresentação com slides, os alunos desenharam a família no paint, também alguns fizeram suas linhas de tempo no computador.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Linha de Tempo de Meus Alunos


Para complementar a atividade do Estudo Teórico Prático, realizei com meus alunos, que são crianças de 8 a 11 anos de idade, duas atividades que contemplam algumas concepções de tempo e espaço.
Num primeiro momento elaboramos em sala de aula uma entrevista/pesquisa, para os alunos realizarem em casa com seus familiares, sobre a história de vida de cada um desde do nascimento.
Após a pesquisa feita os alunos trouxeram fotos realizamos em sala de aula uma linha de tempo com fotos e acontecimentos ocorridos na vida de cada um. A maioria das crianças traçou sua trajetória de vida marcada por acontecimentos ligados à afetividade e também a busca de melhores condições de vida e as migrações se fazem bastante presente. Não foi deixado de mencionar eventos como festas de aniversários, primeiro dia de aula, tombos e peraltices.
Comparando com as concepções dos adultos as perda afetivas não são muito salientadas pelos meus alunos.
Levei meus alunos até o laboratório de informática e mostrei a minha linha de tempo que eu fiz. eles acharam tão interessante que alguns decidiram fazer uma também, no computador. Conversei com a professora de informática e ficou então combinado que na próxima semana irão desenvolver uma linha de tempo no computador.
Gostaria de salientar o quanto foi importante e prazeroso desenvolver estas atividades com as crianças, eles sentiram os verdadeiros sujeitos de suas trajetórias de vida. Após o término da atividade, os trabalhos foram expostos, onde todos passaram a olhar e comentar as história uns dos outros.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Minha História de Vida.

http://www.xtimeline.com/timeline/Minha-Hist-243-ria-de-Vida
Após viver alguns momentos de angústias e ansiedades, desde de que começamos este semestre, percebo aflorar algumas aprendizagens que considero importantes. Tive muita dificuldade para realização da linha de tempo da ativ.1 de Tecnologia e Educação, tanto é que fiz pela metade. Mas ontem(28/04), uma das tutoras de Pólo me deu as dicas para inserir fotos, reeditar eventos...Enfim, consertei a linha de tempode tecnologia e tirei o dia de hoje, para construir uma linha tempo, no mesmo site, só com eventos da Minha vida.
Acredito, que aqui estão resumidas algumas das aprendizagens das quais almejo e coloquei no meu plano individual de estudos.E o mais importante de tudo que estas foram realizadas já com bastante autonomia.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Plano Individual de Estudo

O que desejo aperfeiçoar e aprender durante este semestre:
  • Usar as diversas ferramentas de um editor de texto ( formatar, definir acabamento...).
    Usar e trabalhar com power point.
    Utilização plena das ferramentas para apresentações em Power point.

  • Salvar e inserir imagens, figuras, giffs animados.
  • Mexer nas imagens (diminuir, aumentar, recortar)
  • Criar tabelas simples no word.
  • Trabalhar com links
A partir do momento que ingressei na UFRGS, tenho feito uso de diversas ferramentas tecnológicas, acredito, que até já fiz bastante progresso, mas na maioria das vezes me sinto muito insegura, quando os professores solicitam determinadas atividades que não consigo resolvê-las sozinha( principalmente as de tecnologia), me sinto bastante angustiada, por isso coloquei que as aprendizagens que desejo aprender são coisas simples, como por exemplo, inserir fotos na linha tempo, pois tenho as fotos salvas e não consegui colocar na linha de tempo. Parece que em vez estar andando para a frente, me sinto regredindo....


quinta-feira, 17 de abril de 2008

Números e operações-Atividade-4

Unindo o útil ao agradável, aproveitei que meus alunos de terceira série, estão em suas escolas trabalhando a história de Sapiranga, visto que a cidade foi colonizada por imigrantes alemães, italianos e portugueses. Estes por sua vez trouxeram técnicas de cultivo agrícula de milho, mandioca, batata, frutas e lactícinios que deixaram essa tradição até os dias de hoje. Sapiranga desenvolveu-se na área industrial, tornou-se urbana, mas ainda cultiva suas raízes rural. Todos os sábados e quartas-feiras, os colonos, na maioria de origem alemã, descem o morro e vêm vender seus produtos cultivados numa feira própria, perto do Parcão.

Meus alunos visitaram essa feira, fizeram entrevistas, pesquisa de preços e de produtos. Também levaram dinheiro de casa e compraram de verdade. Na realização dos temas mandado por suas professoras, estavam tendo dificuldade de compreensão, por exemplo: Eles tinham uma tabela com vários preços de mercadoria e precisam reolver algumas questões como: "...se Maria comprou 5 itens de produtos..." "...João pagou 10 reais por potes de chimia, quanto custou cada pote? ". Foi aí que resolvi intervir e apartir dos dados coletados pelos alunos, criamos coletivamente história matemáticas:

Matemática da feira:

a) A Laura levou para gastar na feira 7 reais, ela comprou 2 pernas de linguiça por R$ 3;00, tempero verde por R$ 0,75, 12 saches de mel por R$ 0,10 cada e 2 saches grandes de mel pór R$ 0, 50, cada. Pergunta-se:

*Quanto Laura gastou e quanto recebeu de troco?

b) Gustavo durante a visita à feira comprou 1 pacote waffer, que custava 4 reais, mas a dona da banca fez um desconto de 1 real. Como Gustavo tinha levado R$ 13, 00, ele comprou mais 2 pacotes de bolacha caseira a R$ 2,50, cada um. Pergunta-se:

*Quanto custou seu waffer? Quanto gastou no total? Quanto sobrou de troco?

c) A mãe da karol deu R$ 10,00 para as compras e pediu que ela comprasse salsa e massa. Ela pagou R$ 0,75 pela salsa e R$ 3,00 pela massa caseira. Pergunta-se:

*Quanto Karol gastou? Quanto restou de troco? Ah! Se ela tivesse comprado mais 3 pacotes de bolacha teria dinheiro suficiente para pagar?

Gostaria de comentar que essas atividades desenvolvi num primeiro momento com os alunos de terceira série, que realmente fizeram a visita à feira do agricultor,mas, num segundo momento apliquei com o restante da turma que são alunos de quarta séries. Percebi que o primeiro rupo de alunos, que vivenciou a experiência, teve mais facilidade em resover as questões, apesar de serem de série menores, eles usaram bastante do cálculo mental, alguns com valores aproximados. Já os maiores queriam logo partir para o cálculo escrito, alguns tiveram dificuldades de montar a conta, na verdade, teve alguns que me perguntaram: " ...É demais, ou de menos? Tem que fazer 2 contas. Isso só vem confirmar o quanto é importante que se trabalhe a matemática que faça significado para a criança, que ela consiga visualiza-la na sua realidade cotidiana. Sei que a partir de atividades desse tipo podem ser explorados diversos campos, como por exemplo: o aluno que não conseguia resolver a questão dos itens, era porque ele não sabia o que era item. As vezes a dificuldade está na interpretação ou nas palavras que diferem do vocabulário das crianças.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

PPENSANDO E REPENSANDO ESTUDOS SOCIAIS

Refletir sobre o ensino de Estudos Sociais, me reporta para os os meus tempos de séries iniciais, na infância, onde, eu estudava numa escolinha rural, com uma só professora, de primeira à quarta série. Essa professora era leiga, desempenhava o papel de prof., merendeira, secretária e diretora. Nossas aulas de Estudos Sociais eram bastante lúdicas, saímos para fora da sala de aula para aprendermos sobre os pontos cardeais, visitávamos as casas dos colegas e fazíamos entrevistas e pequenique com pessoas da comunidade. Naquele tempo o enfoque sobre o civismo era muito forte, até hoje, lembro-me dos hinos que cantávamos, das apresentações e desfile cívico ( sem muitos recursos ), que também envolvia muito a comunidade.
Hoje, percebo que na maioria das escolas o ensino de Estudos Sociais é dado de forma teórica, ou seja, dentro da sala de aula, através do livro didático, longe da compreensão do aluno. É preciso, que o professor repense, valorize e faça planejamentos visando resgatar as memórias, tanto familiar, quanto do bairro, da cidade ou da escola, buscando fazer com seus alunos possam compreeder Estudos Sociais como parte do seu contexto social.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

REDESCOBRIDO CIÊNCIAS


A primeira atividade de ciências foi bastante interesssante, pude constatar que através de uma simples atividade podemos trabalhar conceitos bastante profundos que nos mostram nossas aprendizagens ou imagens que temos de determinadas coisas. Podemos constatar aquilo que é comum, como foi o exemplo de desenharmos o mesmo tipo de desenho para as palavras coração, pé, estrada e árvore, também podemos perceber as diferentes imagens que temos de ácido, força e luz.

REPENSANDO MATEMÁTICA

Pensar, refletir e trocar idéias sobre o ensino de matemática nos primeiros anos me fascina bastante. Estamos cercados de pessoas( principalmente, crianças e adultos), que dizem não gostar de matemática, quando na verdade não compreende-a, ou não conseguem dar sentido e associá-la ao cotidiano de suas vidas.
Acredito que a matemática que estamos oferendo nas nossas escolas é uma das grandes culpadas por tal situação, pois, ela chega de forma abstrata, em quantidade, não em qualidade e que para as crianças não possuem significado.
Com as primeiras atividades podemos perceber que existem diversas maneiras de inovar, sem ter que fazer mágicas. Para trabalhar conceitos de seriação e classificação, podemos usar material concreto e coisas do dia-a-dia dos alunos. Os blocos lógicos, as sucatas, os folhetos de mercados, as próprias crianças, nos oferecem "n" possibilidades, para explorar. Aprendi que a classificação enfatiza as semelhanças entre os elementos das coleções, já a seriação trabalha mais com as diferenças entre eles.
Parece que o grande diferencial desta interdisciplina vais ser uso das tecnológias. É bastante interessante e estimulante trabalhar atividades tão tecnológicas.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Tecnologia e Educação

http://www.xtimeline.com/timeline/Tecnologia-e-Educa-231-227-o

Ao realizar a leitura do texto de Maria Candido de Moraes, sobre informática Educativa no Brasil, pude refleti sobre alguns aspectos relacionados com a minha tragetória de vida e o avanço tecnológico no país. Constatei, alguns fatos que talvez expliquem esse "bloqueio tecnológico" que ainda estão intrínsicos em minha pessoa. Percebi que desde do início dos anos 70, onde foram tomadas as primeiras iniciativas em relação ao uso das tecnologia na educação, até o ano de 1984(ano em que fui para a cidade), o que minha família tinha de mais avançado tecnologicamente, dizendo, era um rádio-SEMP, que funcionava com 6 pilhas e uma antena feita com arame, e chumaços de bombril, sustentados por uma taquara.
Acompanhando o desencadear de realizações e ações, nos anos 90, época em que eu já atuava com professora na rede municipal de Sapiranga, mas também sem contato com as tecnologias que já facilitavam a vida de muitas pessoas. Na verdade só fui conhecer realmente um computador em 2000, quando adquiri um para uso dos filhos, mas eu só olhava-o, sem tocá-lo...
Para a minha vida pessoal e profissional estou tendo aprendizagens, que começam a fazer diferença...Por isso, sempre que penso que não vou conseguir, lembro-me do ditado popular "Antes tarde do que nunca" E como diz o Professor Crediné "Depende de vocês", ou seja, depende de nós...

sexta-feira, 28 de março de 2008

APRENDIZAGENS REFLEXIVAS 2007- II

Síntese reflexiva da presentação oral do eixo III: Quando comecei a preparar a apresentação oral das minhas aprendizagens, tive dificuldades em sintetizar as idéias principais, tanto é que depois de pronto levei até o Pólo e uma das Tutoras sugeriu-me que para ficar melhor deveria ser "enxugado". Então voltei para casa e refiz. Com isso aprendi que é preciso humildade, pedir ajuda e recomeçar ou refazer, se preciso for. Depois de pronto, meu trabalho ficou bem legal , pois, mostrava de forma sintetizada e alegre o que aprendi no decorrer do semestre.
No dia da apresentação ficamos sabendo como iria transcorrer e que o meu grupo ia da Cristiane até a Fram. Como o Professor Crediné estava impossibilitado de comparecer, tivemos a Coordenadora do Curso como avaliadora e a Melissa. A princípio estávamos muito nervosos e ansiosos. A primeira colega a se apresentar foi a Cristiane e ela se saiu muito bem. Já eu, quando chegou a minha vez fiquei bastante nervosa, gaguejei e no momento que foi levantada a placa de dois minutos eu ainda estava na parte I da Síntese. Então "atropelei" o restante da explanação.
Ao final das apresentações tivemos um momento, que foi bastante proveitoso e esclarecedor, onde colocamos nossas dúvidas, angústias e realizações em debate . Coversamos sobre a importância de estamos realizando este curso da UFRGS, das quais seremos pioneiros, nessa modalidade e que apesar de ser um curso bastante exigido, ele nos abre um leque de possibilidades que vêm acrescentar, em nossas vidas, qualificação profissional e realização pessoal.

APRENDIZAGENS REFLEXIVAS 2007- I

Síntese reflexiva do Portfólio: Ao realizar a síntese do portfólio, constatei que as aprendizagens que obtive não ocorreram somente no terceiro eixo, mas, sim desde da minha entrada na UFRGS, em abril/2007. Tive muitas mudanças e novos desafios que influenciaram tanto na minha vida pessoal , quanto profissional.
Na minha vida pessoal tive a sensação de estar me renovando a cada momento. Senti-me como uma árvore que tem os galhos podados e começam a brotar novos brotos. Percebi que minhas concepções e conceitos foram renovados. O uso das ferramentas tecnológicas foram as mais significantes, pois, possibilitaram a inovação e o progresso, fazendo com que eu me sentisse mais atualizada e confiante.
Em minha vida profissional, percebi que muita das atividades que realizava com meus alunos, estavam corretas, entretanto, estava na hora de serem repensadas, renovadas... E isso aconteceu no decorrrer da realização das treze interdisciplinas que realizei em 2007.
Penso que EPPC me fez refletir bastante quanto ao fazer docente do professor, a relação professor/ aluno, os saberes e aprendizagens da carreira, e, principalmente a postura que nós educadores devemos ter perante nossos alunos e o contexto social em que estão inseridos.
Descobri que podemos oferecer um ensino para nossos alunos, de forma lúdica e prazerosa, podendo trabalhar interdisciplinarmente, ou seja, através da música, da literatura, teatro, artes e outros, proporcionar atividades que proporcionem verdadeiras aprendizagens, tanto para o professor, quanto para os alunos.
Também no convívio com os colegas houve muitas trocas. Trocas essas muito positivas, que vêm confirmar, que cada vez mais, nós professores devemos nos unir e divulgar o nosso trabalho, possibilitando, assim, compartilharmos de vivências que dão certo. O Pead nos proporciona isso e muito mais, porque estamos realizando um curso teórico/prático.