domingo, 13 de junho de 2010

Reta Final...

Quando se iniciou o estágio parecia que havia tanto tempo e tantas coisas para serem desenvolvidas. Entretanto encerrando-se a última semana fica aquele gostinho de quero mais. É claro que não estou tão triste, pois continuarei o trabalho com a turma em que estagiei, mas sei não terei aquela preocupação de que alguém está olhando, acompanhando tudo aquilo que faço com os alunos, sugerindo e auxiliando no crescimento da prática pedagógica.

Acredito que muito aprendemos e estamos aprendendo no decorrer deste semestre. Percebi o quanto é importante o professor colocar-se na condição de aluno, ou seja, aprender junto com este e ter a humildade para admitir certas coisas. Também constatei a importância da flexibilidade no planejamento das atividades, pois muitas vezes tive que redirecionar meu planejamento em função dos alunos se deterem mais tempo em uma atividade. Ou então por surgir uma questão em que eu não havia pensado desencadear-se ou até mesmo por haver surgido outras atividades vindas da parte da equipe diretiva em que tive que inseri-las.

O perfil de minha turma transformou-se no decorrer do estágio, de alunos apáticos e desmotivados surgiram crianças com vontade de aprender, curiosa, sem medo de expressar suas opiniões. Acredito que grande parte dessa transformação se deve ao meu fazer pedagógico, ou seja, minha postura frente a prática docente, o envolvimento da comunidade escolar incentivadas e buscadas por mim.
Agora tenho o desafio de continuar o que foi iniciado no Estágio Curricular, isto é, muitos dos projetos iniciados darei continuidade, como o uso das ferramentas tecnológicas, iniciadas durante o estágio, também serão levadas adiante.

Acredito mais profundamente na transformação através da educação, no entanto é preciso termos em sala de aula profissionais docentes comprometidos com a educação como um todo. O professor dos dias de hoje precisa mais do que nunca ter atitudes que façam a diferença, isto é, precisa sair do contexto da sala de aula e envolver-se em ações que envolvam todos os segmentos da escola, quer seja dentro dos espaços da escola ou até mesmo na comunidade. É aquele ditado popular: “ Se Maomé não vai a montanha, a montanha vai até Maomé.