segunda-feira, 25 de maio de 2009

Método Clínico

Ao ler a atividade sobre a aplicação do Método Clínico de Jean Piaget, não pensei que renderia tantas aprendizagens. Em primeiro lugar eu não sabia realmente para que servia exatamente a aplicação do mesmo. Quando aplicamos com os alunos descobrimos o quanto é importante a aplicação deste para a identificação do estádio de desenvolvimento em que se encontram as crianças. Descobrimos que o Método Clínico possibilita analisar o conhecimento do pensamento da criança, principalmente aquelas com dificuldades de aprendizagens. Foi o que constatamos com a aluna de 10 anos que aplicamos o teste e que ela teve muitas dúvidas. Ao contrário da aluna de 6 anos que teve segurança nas respostas ao realizar o teste.
Na escola em que atuo temos muitos alunos com dificuldades de aprendizagens e que se encontram fora da faixa etária correspondente a série ou ano que deveriam estar. Como estou trabalhando com reforço escolar a tarde acredito que vai ser de grande valia essa aprendizagem pois irei aplicar com alguns alunos visando identificar o estádio em que se encontram para poder dar prosseguimento ao reforço com atividades adequadas a cada um destes.
Para Jean Piaget: “A sociedade é a unidade suprema, e o indivíduo só chega às suas invenções ou construções intelectuais na medida em que é sede de interações coletivas, cujo nível e valor dependem naturalmente da sociedade em conjunto. O grande homem que parece lançar novas correntes é apenas um ponto de intersecção ou de síntese de idéias elaboradas por cooperação contínua (…) é por isto que a questão importante não consiste em pesar os méritos do indivíduo ou do grupo (problema análogo ao das relações de filiação entre o ovo e a galinha). A questão importante é distinguir a lógica, na reflexão solitária assim como na cooperação, e os erros ou insanidades, na opinião coletiva assim como na consciência individual

terça-feira, 19 de maio de 2009

O Clube do Imperador II

O Clube do Imperador II
Ao assistir o filme O Clube do Imperador, pude refletir sobre como muitas vezes os valores que nós, educadores, acreditamos e passamos uma vida toda tentando passar para nossos alunos entram em conflito com valores distorcidos que são trazidos de casa pelos nossos educando.
O filme mostra de forma bem clara que apesar do professor ter apostado na educação de um determinado aluno com a esperança de passar a este, valores étnicos e morais corretos.
A escola em que trabalho vem tentando trabalhar de forma em que os alunos realmente passem de uma série para outra realmente sabendo os conteúdos básicos necessários. Com isso aumentou o índice de reprovação, pois o desinteresse pelo aprender é bastante forte. Temos diversas ações procurando resgatar o interesse e o comprometimento de alunos, professores e comunidade em busca de uma caminhada junta em prol da Educação. Numa aula, de Português, de sétima série, a professora levou uma dinâmica para provocar uma discussão na turma sobre a importância do aprender, do saber para serem verdadeiros cidadãos de sucesso e realizados com um bom trabalho. Então alguns alunos tentaram a convencer de que para obter sucesso não é preciso estudar, até a desafiaram “Que para eles bastaria que colocassem cem reais na mão deles que logo eles transformariam em dois mil reais, sem precisar estudar ou se esforçar muito”.
Com alunos pequenos acontecem relatos de que o pai achou um celular na rua e trocou chips, para o dono não localizar e contam isso como se fosse uma grande vantagem. Também tem pequenos atos de sala de aula, como por exemplo, o colega deixa cair um material no chão um outro pega e não quer devolver e ainda argumenta “achado não é roubado, quem perdeu é relaxado”.
Sabemos que a educação principal se traz de casa, inspirada no exemplo de caráter e valores vivenciados no seio familiar. Como temos uma grande distorção de valores temos dificuldades de moldar o caráter de acordo com valores éticos e morais que acreditamos ser o certo. Acaba sempre prevalecendo a educação passada pelo próprio exemplo familiar.

terça-feira, 12 de maio de 2009

O Clube do Imperador

Ao assistir o filme O Clube do Imperador, pude refletir sobre como muitas vezes os valores que nós, educadores, acreditamos e passamos uma vida toda tentando passar para nossos alunos entram em conflito com valores distorcidos que são trazidos de casa pelos nossos educando.
O filme mostra de forma bem clara que apesar do professor ter apostado na educação de um determinado aluno com a esperança de passar a este, valores étnicos e morais corretos.
Em nossa sociedade estamos cercados de situações que se assemelham ao filme onde por interesses políticos ou pelo poder do dinheiro muitas vezes a educação é colocada em segundo plano. E nesse contexto profissionais da educação excelentes passam despercebidos por não sem condizentes com determinadas situações.
Precisamos, nós professores de sala de aula, ter mais coragem de clamar por uma educação em que seja valorizado o ser em vez do ter.

terça-feira, 5 de maio de 2009

O PEAD continuando...

Melissa disse...

'"Acreditas que a rede PEAD, mesmo com o término do curso, continuará trocando idéias e construindo conjuntamente?"

Esse questionamento gostaria que fosse feito a mais colegas, tutores e até mesmos gestores que acompanham a caminhada do PEAD. Refletindo sobre a minha caminhada e também a das colegas de grupo, de escola percebo que existe uma construção de aprendizagens, que nós durante o curso estamos aprendendo a ter um olhar mais específico sobre educação, estamos revendo conceitos, reciclando posturas e de uma certa forma estamos nos renovando. Acredito sim, que isso não é estanque e que no momento que terminarmos o curso se interromperá. Exemplificando, para mim o início do PEAD, foi um processo bastante doloroso, principalmente em função do analfabetismo digital, então eu só pensava em terminar o curso. Agora as idéias já mudaram e não me vejo parada, tanto é que a sementinha do Pós, já está dando sinal que quer germinar. Também percebo essa tendência com as colegas que convivem comigo, as vezes, trocando idéias nos esbarramos no tempo e nas diversas tarefas que temos no momento, então combinamos que faremos após terminarmos o curso. Uma das idéias é passar para o restante do grupo, que não faz PEAD, algumas aprendizagens tecnológicas como, por exemplo, criar blog, enquetes, pbwiki, slides. Sobre a produção de slides comentamos no curso de filosofia o fato de alguns professores ainda trouxeram para a apresentação o velho recurso dos cartazes, nada contra, pois também trabalho com cartazes, mas para uma apresentação fica bem mais sintetizado com slides.
Por essas e por outras que acredito que o PEAD continuará disseminando idéias sim, pois nós alunas deste curso somos a prova disso.