sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

FRUSTRAÇÕES NA PRÁTICA

Para Freire (1995, p.21), “Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. Para isso o educador tem o papel de importante destaque, pois é ele que vai possibilitar um ensino baseado na construção e (re)construção de aprendizagem pelo aluno. O professor é um agente que deve atuar na mediação de ações que possam vir a contribuir para desenvolvimento integral do aluno. Essa mediação deve ser articulada entre equipe diretiva, educadores, alunos e as famílias dos alunos.

Durante muito tempo algumas questões observadas no entorno escolar me inquietavam, por exemplo, é comum os professores queixarem-se do pouco interesse dos alunos pelas atividades propostas, no entanto, poucas ações se manifestam na prática. Percebemos que a maioria de nós, profissionais falamos muito e agimos pouco. Por essas e por outras que resolvi inseri as tecnologias como ferramentas de aprendizagem minhas e de meus alunos. Em nossa escola cada turma tem direito a um horário semanal de cinqüenta minutos. Articulei com a direção e consegui dois horários semanais. No decorrer do ano o uso das tecnologias como ferramentas de aprendizagem foi um grande propulsor de interesse e motivação.

Entretanto em novembro o nosso professor de Informática teve que afastar-se de sua função. Como não podemos usar o laboratório sem o profissional específicos nossos alunos e principalmente os meus, estão decepcionados e um tanto desmotivados. Acredito que encerraremos o ano com essa decepção e com a incerteza para o ano seguinte.
Fica a sensação de estar lutando contra a maré, pois quando se consegue algo, logo acontece um fator contrário que coloca por água abaixo quase tudo que foi lutado para se conseguir.

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