Ao discutirmos o texto de de Becker na aula presencial de 16/04, alguns conceitos ficaram mais claros para mim, até então eu tinha fragmentações de um conceito e de outro. Sabemos que toda a ação está fundamentada em uma epistemologia e a maneira que a pessoa vê o ato de ensinar e de aprender devem ter o mesmo pressuposto.
A escola em que estamos inseridos nos exige um modelo de pedagogia diretiva onde o aluno ou até mesmo a sociedade espera que o professor ensine e o aluno aprenda. É incrível, mas alguns pais ainda cobram da escola ou de professores que se ensine nos primeiros anos o “A, B, C...”. Já os modelos epistemológicos da pedagogia não diretiva baseiam-se no apriorismo, onde o aluno já traz consigo um saber e que o professor age como um facilitador.
A pedagogia relacional e seu suposto epistemológico acredita que ao aluno construirá algum conhecimento se ele problematizar a sua ação. O professor além de ensinar precisa saber o que seu aluno já construiu. Segundo Piaget existem dois processos que a construção de aprendizagens: Assimilação e acomodação.
A assimilação é como o aluno concebe as aprendizagens, é um processo interno e individual. Já a acomodação ocorre quando o conhecimento ou aprendizagem foi construído pelo individuo e passa fazer parte de suas estrutura cognitiva, ou seja, ele acomoda.
É bastante interessante observarmos na nossa prática docente como realmente ocorrem as aprendizagens de nossos alunos, e de como é importante a nossa postura frente a estes. Um exemplo disso acontece todos os dias em nossas salas de aulas, pois temos alunos que apesar de terem a mesma idade cronológica encontram-se em estágios diferentes ou apresentam diferentes tempo para a assimilação e a acomodação. Na minha turma, um terceiro ano, utilizo base 10 para trabalhar unidade, dezena e centena. A semana passada fizemos atividades relacionadas com as trocas de uma para outra. Percebi que alguns alunos ainda precisavam pegar 10 cubinhos e colocar na barrinha da dezena. Portanto, estão ainda em processo de assimilação, enquanto que outros comentaram que era “muito fácil”e partiram logo para a composição da centena. Quando ao final da atividade quiestionei-os sobre”Quantas unidades tínhamos na barrinha da dezena e quantas unidades tínhamos na barra centena” para a dezena todos tinham a resposta pronta e segura, já para a centena muitos ainda não abstraíram
segunda-feira, 20 de abril de 2009
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2 comentários:
Oi Elci :-)
Seria sensacional acrescentar em sua postagem exemplos de como isso ocorre na prática...
O exemplo é um evidência e facilita o entendimento de suas colocações ;-)
Beijinhos
Melissa
Olá Melissa, tentei exemplifcar, Beijos Elci
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