quarta-feira, 14 de novembro de 2007

BIENAL


Depois de visitar a sexta bienal(pois nunca tinha visitado uma) que fui entender o significado de arte como um processo educativo e transformador. Apesar de, ainda, não compreender muito bem o que é arte contemporânea, percebo a evidência de uma nova concepção de arte, ou seja, ela quer nos mostrar que cada atividade artística que fizermos com a intenção de fazer nosso aluno refletir, pensar e repensar( ou até mesmo rever seus conceitos) faz parte dum processo educativo e transformador. Foi uma experiência única visitar a bienal! Me senti mais perto dos artístas, procurando entender seu ponto de vista e o que ele realmente queria dizer com sua obra.

Algumas leituras que percebi em relação a obra do artísta e o cotidiano:

Nelson Leiner: Explora a influência da cultura estrangeiraem nosso país, ou seja, a disputa de poder, o incentivo ao consumismo e a valorização do que é feio lá fora( músicas, roupas e outros). Também estabelece relações com a religiosidade de nosso povo.
Chiho Aoshima: Compara o viver na zona rural e urbana, estabelece relações entre a vida existente na natureza e a vida das pessoas que habitam os grandes prédios das cidades, ou seja, ambos abrigam vidas.
Rivane: Através de sua obra, Cartas dáguas,mostra o processo de mudanças que passamos no decorrer de nossas vidas e também do quanto são mutáveis com o tempo.
Cildo Meireles: Está foi a obra que mais me chamou a atenção, pelo fato de ter sido feita uma passarela, como se fosse uma plataforma na beira do mar,onde se ouve um emaranhado de sons que se parecem com o barulho do mar, mas que na verdade, é a palavra "agua" dita em 80 línguas diferentes. Ao fundo tem uma muralha de forma circular que representa o horizonte. Estabelece relações com o excesso de informações(mídia, internet...) que estamos expostos no dia-a-dia.
Bem, estas foram algumas das aprendizagens que adquiri a partir da visita à bienal do mercosul, dia 10/11, em Porto Alegre.

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