Antes e depois: CURRÌCULO

Currículo(antes):Currículo são todos os conteúdos que são planejados e elaborados pensando nas necissidades dos alunos. São estes conhecimentos e conteúdos que serão trabalhados de forma que o aluno aproprie-se deles para uso dos mesmos no decorrer de sua vida.
Para isso é necessário pensar e planejar cada passo do processo de etapas de aprendizagens e desenvolvimento de cada um, desde da Educação Infântil até as séries maiores. Etapas essas, planejadas de forma que haja uma sequência no decorrer do processo.
Currículo(depois): A partir das leituras que realizei vejo o currículo no sentido mais amplo, ou seja, tudo aqilo que se refere ao que acontece na escola. Visa globalizar as diferentes discisplinas curriculares, procurando juntá-las. Serve para orientar a prática pedagógica, mas, de forma crítica e reflexiva, pois, cabe a cada docente saber refletir e adquar os seus conteúdos, de forma coesa `a prática educativa. Por isso, faz-se constantemente necessário a reflexão, a crítica e a pesquisa para que o aprender seja, realmente, construído e formado.

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS.

Desde de que iniciei este curso, questionava comigo mesma: Será que haveria trabalhos em grupo? Como funcionaria?... Isto é, por ser um curso à distância, por morarmos e trabalharmos em cidades diferentes. Quando surgiu a proposta de trabalho em grupo em literatura, eis, que, o que, a príncipio era uma dificuldade, tornou-se uma forma de aprendizagem, pois, a cada nova proposta de trabalho, nosso grupo(Simone Scharlau, Silvia Keller, Fabiana Silva, Magali Capeletti e eu), reunia-se no Pólo, para realizar as atividades, na quais trocávamos idéias a respeito de assuntos diversos, tantos os relacionados com a literatura, outras interdisciplinas, assim como, as nossas atividades profissionais de professores de sala de aula.
Mas, quando o desáfio foi realizar uma contação de histórias com um grupo com o dobro de componentes, tivemos que procurar outras alternativas, como interagir por e-mail, procurando encontrar soluções de forma que todos pudessem se envolver e participar. Marcamos um encontro no Pólo(01/11), antes do presencial de Música, onde cada uma levou sugestões de histórias e então optamos por uma delas.
A surpresa boa, veio com a aula presencial do dia 22/11, na qual tivemos um show de contação de histórias. Por breves momentos embarcamos na fantasia, esquecemos o mundo real, os problemas , os estreesses, cansaços e outras coisitas mais .
Através das apresentações dos grupos podemos perceber os diversos elementos que podem serem usados numa narrativa. Constatamos também, que na Educação Infantil, os conceitos do "bem" e do "mal" devem ser apresentados de forma bem clara e definida, para que a criança possa ir fazendo a contrução interna dos mesmos.
Também ficou bem claro, que nós, professores, precisamos despertar em nossos alunos o poder de encantamento,pela a aprendizagem, que atualmente falta, muitas vezes até para os próprios docentes. Uma das formas de mudar posturas antigas, que ainda temos muito arraigadas é passar a dar uma ênfase maior para a ludicidade, ou seja, o fazer e o aprender com prazer, através do brincar, criando e recriando, jogando, cantando interagindo cada vez mais com Artes, Literatura, Teatro, Dança e Música.
Assim podemos contribuir para formar cidadãos capazes de agir com autonomia e consciência crítica.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Após as atividades e leituras que realizei na interdisciplina de EPPC sobre Projeto Político Pedagógico, senti-me amparada teoricamente para resolver uma situação real. Hoje pelamanhã, fui questionada pelo o pai de um aluno, por uma prática pedagógica que realizei. Em vez de me apavorar e me sentir diminuída, feito alguém que cometeu uma infração, peguei da gaveta o nosso PPP e justifiquei a minha postura, como professora que sou e fazendo o uso de algo que me ampara, pois segundo Filipouski e Schaffer "...Mais do que cumprir a lei, a construçaõ do projeto pedagógico, aprofunda a autonomia da escola, a constitui como espaço público e lugar de debate, fundado na reflexão. Não é tarefa fácil, não se faz pela vontade de poucos, nem adquire vida sem que tiodos se responsabilizem por mantê-lo vivo e ativo...."

BIENAL

Depois de visitar a sexta bienal(pois nunca tinha visitado uma) que fui entender o significado de arte como um processo educativo e transformador. Apesar de, ainda, não compreender muito bem o que é arte contemporânea, percebo a evidência de uma nova concepção de arte, ou seja, ela quer nos mostrar que cada atividade artística que fizermos com a intenção de fazer nosso aluno refletir, pensar e repensar( ou até mesmo rever seus conceitos) faz parte dum processo educativo e transformador. Foi uma experiência única visitar a bienal! Me senti mais perto dos artístas, procurando entender seu ponto de vista e o que ele realmente queria dizer com sua obra.

Algumas leituras que percebi em relação a obra do artísta e o cotidiano:

Nelson Leiner: Explora a influência da cultura estrangeiraem nosso país, ou seja, a disputa de poder, o incentivo ao consumismo e a valorização do que é feio lá fora( músicas, roupas e outros). Também estabelece relações com a religiosidade de nosso povo.

Chiho Aoshima: Compara o viver na zona rural e urbana, estabelece relações entre a vida existente na natureza e a vida das pessoas que habitam os grandes prédios das cidades, ou seja, ambos abrigam vidas.

Rivane: Através de sua obra, Cartas dáguas,mostra o processo de mudanças que passamos no decorrer de nossas vidas e também do quanto são mutáveis com o tempo.

Cildo Meireles: Está foi a obra que mais me chamou a atenção, pelo fato de ter sido feita uma passarela, como se fosse uma plataforma na beira do mar,onde se ouve um emaranhado de sons que se parecem com o barulho do mar, mas que na verdade, é a palavra "agua" dita em 80 línguas diferentes. Ao fundo tem uma muralha de forma circular que representa o horizonte. Estabelece relações com o excesso de informações(mídia, internet...) que estamos expostos no dia-a-dia.

Bem, estas foram algumas das aprendizagens que adquiri a partir da visita à bienal do mercosul, dia 10/11, em Porto Alegre.

CONTOS DE FADA...

Encantos para Sempre
Muito importante discutir a validade dos contos de fadas. O texto, muito interessante de Ana Maria Machado nos faz refletir sobre essa literatura que nos acompanha desde a infância. Vimos que as crianças podem realmente resolver conflitos através dessas maravilhosas histórias infantis.
Também pude perceber que devemos sempre ter um olhar crítico e apurado sobre o que oferecer aos nossos alunos, ou seja, sempre analisar o que o autor quer nos dizer e se isso vai contribuir para que os alunos consigam se tornar leitores capazes de compreenderem além do universo cotidiano, apropriando-se elementos que os farão ressegnificar seuas concepções e sonhos.
Aprendi que a literatura infantil deve ser oferecida de forma lúdica, que as crianças sintam e façam da literatura fonte de alegria e prazer.
Melissa disse...
E qual o impacto de suas aprendizagesn no curso em seu trabalho em sala de aula? Nota mudanças? Quais?
As mudanças são pequenas, mas, já consigo realizar uma contação de histórias explorando o lúdico, ou simplesmente, incentivar aos alunos a lerem pelo simples prazer de lerem. Para isso precisei me desapegar a velhos hábitos de usar a literatura como forma de ensinar conteúdos, como por exemplo, ler interpretar, identificar isso ou aquilo.
Em minha sala tenho um armário com livros de literaturas e poesias, que antes de minhas atuais aprendizagens, só eram usadosa especificamente, agora, deixo os alunos usarem e abusarem quando têm tempo. O resultado é que eles estão encantados com textos de diversas formas e autores e com isso diminuiu até a questão de indisciplina na sala de aula.

Música e sala de aula

A rotina do cotidiano escolar, istoé, conteúdos a serem vencidos, avaliação e o fato de achar que os meus alunos já são grandes(9 a 12 anos), fizeram com que eu fosse um tanto negligiente em relação à musicalidade destes.
Percebi minha falha ao realizar a atividade 3 de música, onde, constatei o quanto é forte a influência musical na vida de meus alunos, pois, elas( asmúsicas), estabelecem relações destes com a família e também com a identidade musical e cultural da história da colonização da cidade de Sapiranga.
A música consegue nos tocar revelando o melhor de nós, e, é através destas que podemos despertar em nossos alunos o gosto e o prazer pela aprendizagem, tarefa bastante difícil, nos dias de hoje, pois muitos são os atrativos da mídia e que na maioria das vezes, trabalham contra o nosso fazer de sala aula.

Fórum

Olá colegas e professores, após tantas leituras sobre a proposta triangular, acredito que nós, professores, estamos bastante desafiados a pensarmos e a repensarmos a nossa prática pedagógica em relação ao ensino da arte com nossos alunos, pois muitas vezes, Artes está associado aqueles sabem desenhar bem, desculpem-me, mas para mim só iam bem na disciplina aqueles que faziam desenhos \"maravilhosos\". Assim como as colegas Lucele e Cristiane simões comentaram tenho algumas práticas das quais não me orgulho nem um pouco,mas, em compensação que bom que estamos tendo a opurtunidade de rever determinados conceitos e até mesmo atividades práticas que podem serem incorporadas em nosso dia-a-dia.
Lendo as participações de algumas colegas percebi as mesmas dificuldades que tenho para ter uma postura diferente em relação ao ensino de Artes na escola, isto é,voltada para uma cultura visualmente orientada e questionadora, onde devemos proporcionar aos nossos alunos leituras que os levem a perceber elementos explícitos e implícitos a partir de atividades voltadas para tal.
Neste eixo, esta tem sido a interdicisciplina de maior dificuladade de entendimento e realização das atividades por mim encontrada, espero ao final do semestre alcançar um grande ganho de novas aprendizagens, que com certeza farei um bom proveito em minha prática docente