Pensar em um ensino de qualidade e que contemple a todos de forma igualitária e inclusiva, é o sonho de todo o profissional que procura proporcionar uma educação de maneira a atingir todas as classes da população brasileira.
No semestre 2009-2, trabalhamos com algumas interdisciplinas que nos fizeram refletir sobre o Sistema de Ensino que é aplicado em nossas escolas com suas convergências, divergências e complementaridades. Tanto em Didática quanto a EJA, em Linguagem e Educação, e, em Libras, podemos identificar diversos conceitos que vão desde a inclusão, a formação dos profissionais da Educação, as políticas públicas, a acessibilidade até as condições físicas, estruturais e pedagógicas das escolas.
Também constatamos que temos uma escola desconectada da comunidade em que está inserida, isto é, cada vez mais a escola assume responsabilidades que não se limitam somente à aprendizagem, mas que também estão ligadas a valores, disciplina, limites e até mesmo assistencial. A escola trabalha dentro da comunidade de forma isolada, isto é, faltam articulações e parcerias com os pais e familiares.
Levando em consideração que a maioria dos nossos alunos pertencem ao grupo social dos excluídos que por “n” razões apresentam diversas dificuldades que vão desde a linguagem oral e suas leituras de mundo que trazem para a escola até a forma em que a escola está estruturada tanto fisicamente quanto pedagogicamente. A escola oferece um ensino que não contempla o que os alunos estão buscando, seja pela falta de preparação e formação adequada de seus professores ou pelas práticas pedagógicas totalmente fora daquilo que buscam estes. Os alunos procuram encontrar na escola práticas que facilitem a leitura do mundo em que estes estão inseridos, ou seja, eles querem aprender a compreender situações que necessitam utilizar no seu dia-a-dia.
Nesse eixo, o que mais me chamou a atenção foi o fato de que escola deve pensar em ações que venham de encontro as verdadeiras necessidades de seus alunos, isto é, que o planejamento, a didática e a avaliação estejam voltadas para promover atividades que possibilitem aprendizagens significativas para os alunos.
Os alunos precisam sentir-se inseridos no processo de ensino e de aprendizagem e não ao contrário. Para isso está na mão dos profissionais que lidam com educação, principalmente, o professor que atua diretamente em sala de aula. O professor, muitas vezes, não se dá conta do poder que exerce sobre seus alunos, ele pode atuar como um divisor de águas, deixando marcas que serão levadas por toda a vida.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
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Um comentário:
Elci
Quando passamos a fazer um perfil inicial de nossos alunos e do contexto em que estao inseridos conseguimos elaborar projetos de aprendizagem que façam sentido para eles, efetivando-se de forma mais fácil seu desenvolvimento.
abraços
rosangela
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