domingo, 29 de março de 2009

Como me Vejo:


Ao iniciarmos as leituras dessa primeira atividade da interdisciplina de Questões Étnicos Raciais percebi que vai ser muito interessante, pois vai nos proporcionar refletir questões que muitas vezes preferimos manter escondidas ou até mesmos camufladas.
Olhar-me no espelho e escreves o que vejo não foi fácil, talvez porque esse olhar trouxe a tona sentimentos e constatações que permaneciam guardadas “a sete chaves”. Através desse exercício pude perceber que algumas coisas que na idade mais jovem me preocupavam, ou chateavam me preocupavam muito, hoje já não me afetam mais. É o caso do meu cabelo espigado, rebelde sempre meio desalinhado. Acredito que ele mostra vários traços da miscigenação de raça que tenho na minha família que vai desde índios passando por negros até europeus.
Quanto ao olhar que os tem de mim foi complicado, mas também pude constatar que alguns aspectos psicológicos que tenho muito parecidos com a personalidade de minha mãe, que antes eram difíceis de aceitar, hoje vejo como algo positivo e isso me fez muito bem.
Acredito que a frase de conclusão do meu trabalho da ativ,1 diz bastante: “Até a idade adulta não tinha muita clareza de minha identidade. Através de história contadas por minha mãe, de leituras e até mesmo das atividades realizadas no curso, passei a compreender e aceitar algumas características tanto psicológicas quanto biológicas que são herdadas de nossos ancestrais e são estimuladas pela influência de cultura e meio em que estamos inseridos.
É um exercício difícil, esse olhar para você mesmo e dizer o quê, assim como a forma que penso que os outros me veem também pode não ser real”.

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