Realizamos interdisciplinas muito importantes para a nossa prática docente. Matemática e Estudos Sociais sob a perspectiva apresentada nos levaram a refletir sobre o que ensinar? Por que ensinar? Quem vai aprender? E como vai aprender?
A partir de tais reflexões procurei inserir em meu planejamento atividades práticas e significativas principalmente para os meus alunos. O resgate de memórias e locais de memórias trazendo para o contexto atual fazendo com crianças e adultos possam reconhecer-se como sujeitos ativos na sociedade.
No ambientes virtuais, como por exemplo, participação nos Fóruns, percebe-se uma postura mais segura de minhas ideias, interagindo significativamente com demais colegas e professores.
Entretanto, pessoalmente, algo ficou marcado, no decorrer deste semestre, isto é, as minhas dificuldades com o domínio das tecnologias se fez muito presente. Talvez nem tenham sido percebidas por professores e colegas, pois sempre estive com as atividades em dia, mas chorei, de raiva e frustração realizando as atividades relacionadas a interdisciplina de Tecnologia na Educação.
Segundo Piaget, para aprender é preciso desestruturar para aprender reconstruir. Acredito que foi assim que consegui aprender algumas coisas que levarei para o resto da vida. Preciso ressaltar que algo que amenizava as dificuldades encontradas era a interação com colegas e tutoras de Polo. Juntas, compartilhamos nossas angustias e ansiedades e foi juntas que conquistamos muitas aprendizagens.
Aprendizagens que passamos a carregar conosco e que começaram a transformar nossas vidas tanto pessoal como profissional.
domingo, 26 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Semestre 2007-2
Neste semestre realizamos sete interdisciplinas, nossa fiquei toda atrapalhada com tantas atividades para administrar. Entretanto o que no início se mostrou como dificuldades, com o decorrer do tempo, tornou-se prazerosas. Comecei colocar em prática algumas atividades sugeridas como as dicas de teatro, de como trabalhar música e também ludicidade e literatura na sala de aula.
Visitamos a VI Bienal da Arte, em Porto Alegre, aprendi muito, principalmente a perceber elementos que os artistas colocam em suas obras que passam uma mensagem de leitura de mundo.
O uso das tecnologias passam s ser inseridos na minha prática docente através de parcerias estabelecidas com colegas. Também percebe-se que a minha construção escrita evoluiu, passando a trazer algumas reflexões sobre a teoria e a prática docente.
Pelas minhas postagens, tanto no blog como no webfólio, nota-se uma regularidade e pontualidade, uma preocupação de articular as leituras lidas com as atividades práticas realizadas na minha própria sala de aula.
Continuava indo ao Polo de três a quatro vezes semanais, neste ambiente havia uma forma de compartilhar as dificuldades e limitações, tendo sempre o amparo das tutoras.
Foi nesse eixo que tivemos nosso primeiro workshop, nossa como fiquei nervosa, tudo era novidade, mas no final deu tudo certo.
Neste semestre a minha pessoa, o meu eu, começa a ter certeza de ter feito a escolha certa do curso, apesar de tantas atividades, da organização do tempo e ter que deixar a família de lado para a dedicação aos estudos e trabalho.
Visitamos a VI Bienal da Arte, em Porto Alegre, aprendi muito, principalmente a perceber elementos que os artistas colocam em suas obras que passam uma mensagem de leitura de mundo.
O uso das tecnologias passam s ser inseridos na minha prática docente através de parcerias estabelecidas com colegas. Também percebe-se que a minha construção escrita evoluiu, passando a trazer algumas reflexões sobre a teoria e a prática docente.
Pelas minhas postagens, tanto no blog como no webfólio, nota-se uma regularidade e pontualidade, uma preocupação de articular as leituras lidas com as atividades práticas realizadas na minha própria sala de aula.
Continuava indo ao Polo de três a quatro vezes semanais, neste ambiente havia uma forma de compartilhar as dificuldades e limitações, tendo sempre o amparo das tutoras.
Foi nesse eixo que tivemos nosso primeiro workshop, nossa como fiquei nervosa, tudo era novidade, mas no final deu tudo certo.
Neste semestre a minha pessoa, o meu eu, começa a ter certeza de ter feito a escolha certa do curso, apesar de tantas atividades, da organização do tempo e ter que deixar a família de lado para a dedicação aos estudos e trabalho.
domingo, 12 de setembro de 2010
Semestre 20071
Após prestar vestibular para o curso de Pedagogia à distância da UFRGS, ingressei no Polo de Sapiranga. Apesar de estar com dezesseis anos de carreira na Rede Municipal, de ter começado e desistido de uma outra graduação anos antes, o velho sonho de realizar uma graduação estava muito presente.
Relembro aquele inicio tão difícil, com muito medo e insegurança de fracassar, pois muitos eram os fatores que limitavam o meu desempenho neste recomeço.
O grande “vilão”, no meu caso, foram as ditas tecnologias. Nossa eu tinha pânico, dor de barriga, pois era analfabeta digital e as atividades eram todas realizadas em ambientes virtuais. Lembro-me de alguns fatores que fizeram com que eu continuasse vivendo um dia de cada vez, um deles foi durante uma aula presencial que o professor Crediné falou algo que de repente me tocou e fez com que eu passasse a persistir, a fala : “ ...as tecnologias são somente mais uma ferramenta de aprendizagem, mas o que vai fazer o diferencial é o desempenho de cada uma no decorrer do Curso”.
Acredito que a partir desse momento senti-me desafiada, procurei seguir as orientações dos professores e tutores, estabeleci metas para aprender as tecnologias, para isso destinei ir ao Polo três a quatro vezes por semana e também passei a buscar ajuda das pessoas que estavam ao meu redor. Na família minhas filhas e meu marido me incentivavam, na escola colegas e coordenadora me auxiliavam na realização de tarefas ligadas às tecnologias. Também pedia ajuda até por telefone à colega que havia ingressado em 2006.
Quanto a realização das interdisciplinas meu desempenho foi bastante limitado, pois tudo era muito novo, haviam muitas atividades a serem feitas, muitas leituras, principalmente em Psicologia e Alfabetização. Todas as leituras sugeridas e atividades eram impressas, haviam sempre páginas e páginas de xérox. Toda e qualquer atividade eu as fazia num caderno, para depois digita-las e postar nos ambientes virtuais.
As atividades realizadas no blog daquele semestre não pareciam a minha escrita que possuo hoje, mas sim comentários, recorte e colagem de algum lugar.
Comprovando a tese do professor Crediné, de que as aprendizagens dependem do processo de busca e interesse de cada um encerramos o primeiro semestre no qual não fiquei em recuperação em nenhuma atividade e com destaque nas atividades, já com o uso das tecnologias, que foram os Memoriais da escola e da infância.
Foi um recomeço de resgate, de busca por novas aprendizagens...
Relembro aquele inicio tão difícil, com muito medo e insegurança de fracassar, pois muitos eram os fatores que limitavam o meu desempenho neste recomeço.
O grande “vilão”, no meu caso, foram as ditas tecnologias. Nossa eu tinha pânico, dor de barriga, pois era analfabeta digital e as atividades eram todas realizadas em ambientes virtuais. Lembro-me de alguns fatores que fizeram com que eu continuasse vivendo um dia de cada vez, um deles foi durante uma aula presencial que o professor Crediné falou algo que de repente me tocou e fez com que eu passasse a persistir, a fala : “ ...as tecnologias são somente mais uma ferramenta de aprendizagem, mas o que vai fazer o diferencial é o desempenho de cada uma no decorrer do Curso”.
Acredito que a partir desse momento senti-me desafiada, procurei seguir as orientações dos professores e tutores, estabeleci metas para aprender as tecnologias, para isso destinei ir ao Polo três a quatro vezes por semana e também passei a buscar ajuda das pessoas que estavam ao meu redor. Na família minhas filhas e meu marido me incentivavam, na escola colegas e coordenadora me auxiliavam na realização de tarefas ligadas às tecnologias. Também pedia ajuda até por telefone à colega que havia ingressado em 2006.
Quanto a realização das interdisciplinas meu desempenho foi bastante limitado, pois tudo era muito novo, haviam muitas atividades a serem feitas, muitas leituras, principalmente em Psicologia e Alfabetização. Todas as leituras sugeridas e atividades eram impressas, haviam sempre páginas e páginas de xérox. Toda e qualquer atividade eu as fazia num caderno, para depois digita-las e postar nos ambientes virtuais.
As atividades realizadas no blog daquele semestre não pareciam a minha escrita que possuo hoje, mas sim comentários, recorte e colagem de algum lugar.
Comprovando a tese do professor Crediné, de que as aprendizagens dependem do processo de busca e interesse de cada um encerramos o primeiro semestre no qual não fiquei em recuperação em nenhuma atividade e com destaque nas atividades, já com o uso das tecnologias, que foram os Memoriais da escola e da infância.
Foi um recomeço de resgate, de busca por novas aprendizagens...
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